Conforme Gruber (1993 apud Farias, 2014, p. 80-81):
Assim, para a construção de uma ontologia, Gruber (1993, [não paginado], tradução nossa) argumenta serem necessárias as seguintes características:
a) Coerência: As inferências derivadas da ontologia devem ser corretas e consistentes do ponto de vista formal e informal com as definições;
b) Clareza: Garantir a objetividade na definição, isto é, o que for útil na resolução da classe de problemas a ser atingida. As definições devem ser completas com condições necessárias e suficientes, que devem ter precedência sobre definições parciais;
c) Extensibilidade: A ontologia deve permitir extensões e especializações com coerência, sem a necessidade de revisão de teoria, que consiste na revisão lógica automática de uma base de conhecimentos em busca de construções; e
d) Legibilidade: A ontologia deve usar um vocabulário compartilhável, normalmente um jargão e terminologia usados por especialistas do domínio.
Gab. A
FARIAS, Karla Meneses. Ontologias como ferramentas de organização e representação: categorizando os laudos médico-legais da Coordenadoria de Medicina legal. 2014. Dissertação (Mestrado) – Universidade Federal de Pernambuco, CAC, Ciência da Informação, 2014. Disponível em: https://repositorio.ufpe.br/bitstream/123456789/26452/1/DISSERTA%C3%87%C3%83O%20Karla%20Meneses%20Farias.pdf