SóProvas


ID
4178743
Banca
FAU
Órgão
Prefeitura de Palmeira - PR
Ano
2015
Provas
Disciplina
Português
Assuntos

A lama que ainda suja o Brasil
Fabíola Perez(fabiola.perez@istoe.com.br)

     A maior tragédia ambiental da história do País escancarou um dos principais gargalos da conjuntura política e econômica brasileira: a negligência do setor privado e dos órgãos públicos diante de um desastre de repercussão mundial. Confirmada a morte do Rio Doce, o governo federal ainda não apresentou um plano de recuperação efetivo para a área (apenas uma carta de intenções). Tampouco a mineradora Samarco, controlada pela brasileira Vale e pela anglo-australiana BHP Billiton. A única medida concreta foi a aplicação da multa de R$ 250 milhões – sendo que não há garantias de que ela será usada no local. “O leito do rio se perdeu e a calha profunda e larga se transformou num córrego raso”, diz Malu Ribeiro, coordenadora da rede de águas da Fundação SOS Mata Atlântica, sobre o desastre em Mariana, Minas Gerais. “O volume de rejeitos se tornou uma bomba relógio na região.” 
     Para agravar a tragédia, a empresa declarou que existem riscos de rompimento nas barragens de Germano e de Santarém. Segundo o Departamento Nacional de Produção Mineral, pelo menos 16 barragens de mineração em todo o País apresentam condições de insegurança. “O governo perdeu sua capacidade de aparelhar órgãos técnicos para fiscalização”, diz Malu. Na direção oposta 
     Ao caminho da segurança, está o projeto de lei 654/2015, do senador Romero Jucá (PMDB-RR) que prevê licença única em um tempo exíguo para obras consideradas estratégicas. O novo marco regulatório da mineração, por sua vez, também concede prioridade à ação de mineradoras. “Ocorrerá um aumento dos conflitos judiciais, o que não será interessante para o setor empresarial”, diz Maurício Guetta, advogado do Instituto Sócio Ambiental (ISA). Com o avanço dessa legislação outros danos irreversíveis podem ocorrer.

http://www.istoe.com.br/reportagens/441106_A+LA MA+QUE+AINDA+SUJA+O+BRASIL, acesso em 27 de novembro de 2015. 

Assinale a alternativa em que o emprego da crase está correto e se justifica pela mesma razão que a ocorrência na oração abaixo:

“O novo marco regulatório da mineração, por sua vez, também concede prioridade à ação de mineradoras”.

Alternativas
Comentários
  • GABARITO -A

    concede prioridade à ação de mineradoras”.

    Temos um uso de crase devido a solicitação de prioridade + Junção do artigo feminino (a) que inicia o substantivo feminino.

    Dá para perceber fazendo a troca prioridade à ação de mineradoras”.

    Prioridade ao Minerador

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    a) Não sei a quem devo dirigir-me: se à funcionária desta seção [...].

    Fazendo a troca do feminino pelo masculino:

    Dirigir-me ao funcionário

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    b) Daqui à vinte quilômetros, o viajante encontrará uma estátua.

    Daqui a vinte quilômetros

    O “a” é um artigo definido utilizado antes de substantivos e diferente do “há” que indica um tempo passado, esse é utilizado para falar de uma ação futura.

    Além disso, ele é empregado quando estamos nos referindo a distância.

    Daqui a três anos irei para a Inglaterra.

    Estamos morando a cinco quilômetros do metrô.

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    c) De à muito, ele se desinteressou em chegar a ocupar um cargo tão importante.

    A crase é fusão de uma preposição + artigo feminino (a)

    Não temos isso na assertiva. Não é caso de crase.

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    d) Prefira isto aquilo, já que ao fazer o bem não se olha à quem.

    A crase não deve ser empregada junto aos pronomes relativos QUE, QUEM e CUJO.

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    e) Daqui à poucos anos, nenhum dos moradores lembrará de suas casinhas.

    Não usamos crase quando o nome posterior está no masculino.

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    Fontes: Toda matéria

    José Maria

    Agnaldo Martino.