A QUESTÃO É GRANDE, MAS NÃO SE DESESPERE! OS ERROS ESTÃO DE VERMELHO E AS PARTES CORRETAS EM AZUL.
A) Na escola, sabe-se que a criança não escreve exatamente como fala. Nesse caso, cabe ao professor procurar mostrar a ela que a escrita representa foneticamente a fala e que tanto uma quanto a outra possuem as mesmas características. Apenas foneticamente, as regras da linguagem oral são as mesmas da linguagem escrita.
B) Da mesma forma que na oralidade, o ato de escrever está intimamente relacionado com o contexto em que o indivíduo está inserido. Quando mandamos um bilhete na sala de aula para um amigo, por exemplo, certamente, a linguagem utilizada não é a formal, sendo fortemente marcada por traços da oralidade.
C) Compreendendo que a oralidade e a escrita são modalidades diferentes, na produção textual, alunos, desde as séries iniciais, distinguem bem essa diferenciação e não apresentam qualquer dificuldade ao produzirem textos, não fazendo qualquer relação, e isso acontece já na aquisição da escrita. No momento em que a criança começa o processo, é impossível que ela escreva como fala, ou que apresente influências da fala em sua escrita. Portanto, ela não traz para o seu texto marcas da fala.
D) Por oralidade e escrita serem processos diferentes e cada uma possuir características próprias, não é possível, em diferentes situações sociais do cotidiano, os indivíduos produzirem textos orais que podem se transformar em produções escritas. Por exemplo: em uma aula, as produções verbais orais realizadas por um professor serem anotadas pelos alunos.
E) Nem todas as modalidades e variantes da língua têm de ser “valorizadas” na escola (falada e escrita, padrão e não padrão). À escola, particularmente, cabe o papel de oferecer ao usuário da língua materna o que, fora dela, ele não tem: somente o bom exercício da língua escrita e da norma padrão.
Cuida de ti pra mim!!!