Considerando que o ar no interior do pneu se comporta como um gás ideal, podemos utilizar a seguinte equação para a resolução desta questão:
P ∙ V = n ∙ R ∙ T
Em que P é pressão, V o volume, n o número de mols, R a constante dos gases e T a temperatura.
De acordo com o item, temos dois estados, o 1, em que o ar está a 15 °C sob pressão de 5 atm e o 2, em que o ar está a 38 °C. Admitindo que o volume e o número de mols são constantes temos que:
Estado 1
P1 ∙ V = n ∙ R ∙ T1
Estado 2
P2 ∙ V = n ∙ R ∙ T2
Como o volume é constante podemos relacionar as equações da seguinte forma:
n ∙ R ∙ T1/P1 = n ∙ R ∙ T2/P2
Cortando o n e o R obtemos que:
T1/P1 = T2/P2 (1)
Nessa equação a temperatura geralmente é colocada em Kelvin, logo, precisamos converter as temperaturas:
T (K) = T (°C) + 273
T1 = 15 + 273 = 288 K
T2 = 38 + 273 = 311 K
Substituindo T1, P1 e T2 na expressão (1) podemos determinar o valor de P2:
T1/P1 = T2/P2
288/5 = 311/P2 ∴ P2 = 311 ∙ 5/288 = 5,4 atm
Portanto, a pressão não será maior do que 5,5 atm quando o ar estiver a 38 °C.
Gabarito do Professor: ERRADO.
Para resolver essa questão, primeiramente é necessário converter de graus Celsius para Kelvin:
T1: 15°C + 273 = 288K
T2: 38°C + 273 = 311K
Em seguida, será necessário usar a fórmula T1/P1 = T2/P2, ficando assim:
288/5 (5 atm, a pressão atmosférica inicial fornecida pelo exercício) = 311/P2 (é o que queremos descobrir)
311.5 = 1555
1555/288 = Aproximadamente, 5,4 atm.
Ou seja, a resposta correta é "errado", já que a pressão não está maior do que 5,5 atm.