TEXTO I
Durante meus exames preventivos, tive a infelicidade de constatar que eu era uma das 53 mil
mulheres brasileiras com o diagnóstico de câncer neste ano. Semanas atrás, fiz a mastectomia
em minha mama esquerda. Como a atriz Angelina Jolie, cuja coragem e determinação eu admiro
muito, estou com uma prótese expansora, já tirei o dreno, e a prótese definitiva será colocada
daqui a alguns meses. Vou dar a volta por cima com muita fé e determinação.
TEXTO II
Tive acesso aos médicos dos melhores hospitais do Brasil e não me considero uma heroína:
apenas uma mulher normal que venceu uma doença difícil. As heroínas de fato são todas as
mulheres diagnosticadas com câncer de mama que, a despeito da dificuldade encontrada no
invasivo tratamento dessa doença, conseguem viver, trabalhar, amar sua família e, acima de
tudo, ter a esperança de cura.
Carta do leitor. Veja, n. 22, 29 maio 2013.
Os Textos I e II foram publicados em uma revista, no mesmo dia, na seção de cartas dos leitores.
Os dois referem-se a uma reportagem em que se noticia o fato de a atriz Angelina Jolie ter feito
uma cirurgia de retirada dos seios após ter sido diagnosticada a possibilidade de que ela viesse
a ter um câncer de mama. Conclui-se da leitura dos dois textos que as opiniões expressas por
ambas as autoras