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ID
4197856
Banca
INEP
Órgão
ENCCEJA
Ano
2018
Provas
Disciplina
Português
Assuntos

Atire o primeiro cabide a mulher que nunca entrou em um provador e se sentiu a última das mortais ao perceber que só cabe em um número duas vezes maior do que o que costumava usar ou, pior, não cabe em nenhum tamanho existente na loja. A calça 42, que sempre caiu tão bem, não fecha. A camiseta M, que antes servia, empaca no meio do caminho. Não se trata de um processo de aumento de peso coletivo – são as roupas que estão encolhendo. Esse encolhimento faz parte de uma estratégia para valorizar as grifes, baseada no princípio de que é melhor não vender uma calça de cintura baixa do que vendê-la a alguém que tem dobras na barriga. Segundo esse raciocínio, ter a roupa exposta em quem não a valoriza pega mal para a imagem da marca. O resultado é que os tamanhos maiores vão sumindo e os que ficam são reduzidos. Traduzindo: algumas roupas não caem bem em quem não está em forma, e não tem choro. Se quiser vesti-las, emagreça.
MOHERDAUI, B. Cheinhas e sem grife. Disponível em: https://veja.abril.com.br. Acesso em: 25 jul. 2011(adaptado).

O padrão de tamanho para as roupas exige um corpo considerado “em forma”. Em função disso ocorrem mudanças de hábitos corporais, como dietas e uso de medicamentos para emagrecer, que podem trazer prejuízos à saúde. Nessa perspectiva, cabe ao consumidor

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