Questão 4197952

• Banca: INEP
• Órgão: ENCCEJA
• Ano: 2018
• Provas: INEP - 2018 - ENCCEJA - Exame - Linguagens e Ciências Humanas - Ensino Médio - PPL
• Disciplina: História
• Assuntos: Brasil Monárquico – Segundo Reinado 1831- 1889; História do Brasil

A partir do final da década de 1870, as novas condições econômicas e sociais que alteravam a realidade brasileira possibilitaram a organização do movimento abolicionista no Brasil. A progressiva introdução do trabalho livre dos imigrantes europeus nas fazendas, a crescente urbanização e a diversificação da economia do Centro-Sul provocaram uma verdadeira divisão entre os proprietários. Enquanto escravocratas e abolicionistas enfrentavam-se no Parlamento, proliferavam os jornais, os clubes e as associações abolicionistas, e intensificavam-se as manifestações e comícios nas ruas das cidades.

TEIXEIRA, F. M. P.; TOTINI, M. E. História econômica e administrativa do Brasil.

São Paulo: Ática, 1991 (adaptado).

Um grupo da camada social dominante brasileira que se opôs fortemente ao movimento citado era aquele composto pelos

• A. oficiais do exército do Império.
• B. cafeicultores do Vale do Paraíba.
• C. industriais da cidade de São Paulo.
• D. pecuaristas do sertão do Nordeste.

Gabarito: B

Comentários

• Quase uma questão de lógica - Que grupo vai se opor aos abolicionistas ? os cafeicultores, visto que são donos de escravos - e escravos eram caros.

• LETRA B. Vale ressaltar os motivos que agregaram muito a aversão dos cafeicultores do Vale do Paraíba a abolição da escravidão. A escassez da produção de café na região era notável, devido ao estilo predatório que o Brasil desde seu status de colônia adotou, o latifúndio. A terra já estava desgastada, não havia mais tantas áreas para o cultivo do produto e veio perdendo espaço cada vez mais para os produtores de São Paulo. Então além da perda de capital com a baixa produção de café na região, essas elites locais ainda teriam ainda mais prejuízos com o fim da escravidão