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ID
453451
Banca
FUMARC
Órgão
MPE-MG
Ano
2007
Provas
Disciplina
Português
Assuntos

INSTRUÇÃO: Para responder às questões 13 e 14, considere as situações a seguir descritas.

I. Um indivíduo entra tranqüilamente numa casa de carnes e, após discutir
com o balconista, carrega consigo lingüiças que ali estão expostas, sem
pagar por elas, algumas das quais dá a seu pit bull, que se encontrava a
alguns passos da loja, o qual as devora imediatamente.

II. Um indivíduo louco, que se encontra no interior de uma casa de carnes,
sem entrar em atrito com o vendedor, lança lingüiças pertencentes a es-
sa instituição, sem pagar por elas, a cães de rua famintos que se encon-
tram do lado de fora, os quais as devoram de pronto.


Segundo o Código Penal Brasileiro, em seu art. 155, o furto caracteriza-se por “subtrair para si ou para outrem, coisa alheia móvel”. Considerando os aspectos exclusivamente lingüísticos dessa definição, é CORRETO afirmar que:

Alternativas
Comentários
  • Pelo direito Penal: uma conduta humana; volutária; não consciente (o louco da questão ),não é crime.
    meu entendimento. creio que, ná prática, séria roubo.
  • A questão realça que deve-se considerear os aspectos exclusivamente linguísticos, na minha opinião, mesmo tratando-se de prova jurídica, a resposta seria a letra B.


  • Não concordo com o gabarito.

    Mas o entendimento da banca é que o "para si ou para outrem" não poderia ser animal, apenas humanos. Assim no caso II, ele subtrai para cachorros... E no caso I primeiramente para ele, e depois para cachorros...

    Acredito que seja isto, mas... questão confusa.
  • Se considerarmos apenas o aspecto LINGUÍSTICO da questão, temos que levar em conta que o indivíduo do item II é LOUCO, portanto não pode produzir INTENÇÃO. Sem intenção não há FURTO.

    Segundo o Houaiss para existir furto é necessário a INTENÇÃO de ter a coisa alheia.
  • Entendo que na primeira hipotese, como era pro seu cachorro, caracteriza o furto. Na segunda ele é louco e distribui a cães de rua famintos.
  • Bom, pelo que eu olhei, pensando apenas linguisticamente o primeiro acarreta como roubo pois, carregar consigo pode se considerar subtrair.
    Já no segundo ele lança as linguiças, ele não subtraiu, jogou. Não sei se meu raciocínio está certo
  • Desde quando um louco não tem intenção? Se não tivesse intenção não teria ação. Questão horrível, os dois são roubo.

  • Que LIXO de questão!!! Ave Maria!

  • Nos dois casos houve subtração de coisa móvel para si ou para outrém. Essa é a definição de furto de acordo com a questão. Considerando apenas os aspectos linguísticos, como não houve furto nos dois casos?

  • Roubo não é em nenhum, não houve violência ou grave ameaça, pelo menos a questão não fala isso diretamente.

    A atitude do louco é típica, então ocorreu o crime sim, porém não é culpável.

    P mim, deve ser o que o colega falou...

    subtrair p cachorros não conta.