Na análise tipológica a partir da Arquivística, parte-se do princípio da proveniência e, portanto, a análise vai verificar se:
1) o conjunto homogêneo de atos está expresso em um conjunto homogêneo de documentos;
2) os procedimentos de gestão são sempre os mesmos quando se dá a tramitação isolada dos documentos isolados;
3) os conjuntos (séries) formados pelas mesmas espécies recebem na avaliação uniformidade de vigência e de prazos de guarda ou eliminação;
4) na constituição do fundo e de suas subdivisões, os conjuntos não estão sendo dispersos;
5) os documentos da série possuem a devida freqüência de eliminação.
É importante observar que também existe a análise tipológica a partir da diplomática. Daí a análise vai ser diferente.
Na análise tipológica a partir da Diplomática, parte-se da espécie. Portanto, a identificação Diplomática de um documento independe das características do conjunto. Neste sentido, a análise vai verificar se:
1) a expressão Diplomática (espécie) corresponde realmente ao ato jurídico-administrativo para o qual ela está servindo de
meio; 2) a tramitação (procedimento de gestão) corresponde/ correspondeu à expressão Diplomática, já que o ato implícito na espécie tem trâmites obrigatórios;
3) vai abster-se do levantamento das relações internas dentro do conjunto documental ao qual a unidade estudada pertence, porque a verificação Diplomática independe das características do conjunto.
Fonte: Manual Como fazer análise diplomática e análise tipológica em documentos de arquivo
Link:http://www.arqsp.org.br/arquivos/oficinas_colecao_como_fazer/cf8.pdf