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O tilintar das moedas em seu bolso incomodava-o. Um judas! Assim seria tratado.
Judas é classificado como SUBSTANTIVO PRÓPRIO ou seja não é qualquer judas é O Judas. Substantivos próprios são escritos com a inicial em MAIÚSCULO, porém não é o que ocorre na alternativa A. Judas está com letra minúscula. Logo, é um SUBSTANTIVO COMUM.
Ou seja foi de SUBSTANTIVO PRÓPRIO => SUBSTANTIVO COMUM
Logo uma derivação imprópria
Gabarito: A
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Derivação Imprópria: Classe gramatical de uma palavra se transforma em outra.
Exemplos:
"Os índios já andavam pelos brasis antes da colonização"
Brasil (substantivo próprio) se transformou em um Substantivo comum e no plural.
"Os jovens de hoje em dia leem pouco"
Jovem é adjetivo, mas se transformou em substantivo.
SOBRE O EXERCÍCIO:
Judas = Substantivo Próprio
Um Judas = O artigo "um" transforma "Judas" em um substantivo comum.
Gabarito: Letra A
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Judas era substantivo que se tornou adjetivo!
A
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Derivação imprópia: mudança de classificação
Você tem aracnofobia? ---> "aracno é um prefixo, fobia fica como radical.
Você tem fobia. --> "fobia" exerce a função de substantivo.
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Judas - nome próprio
Um judas - adjetivo
O J fica minúsculo tmb
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Imprópria (Conversão)
A derivação imprópria se dá pela mudança (daí conversão) de classificação morfológica de uma palavra, a depender do contexto. A palavra não muda absolutamente nada na forma; o que muda é sua classificação morfológica e seu sentido. É por isso que ela é chamada de imprópria, ou seja, ela não é propriamente uma derivação, pois não se usam morfemas (afixos) para mudar a forma da palavra.
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A derivação imprópria ocorre quando a palavra primitiva mantém sua forma original, mas há mudança em sua classe gramatical, o que causa mudança de significado. Por exemplo: na frase “o jantar está pronto”, o verbo jantar passa a exercer a função e substantivo. Há, portanto, derivação imprópria. Vejamos, então, as alternativas.
A) Correta: no trecho, o substantivo próprio Judas passa a exercer função de adjetivo. Há, portanto, derivação imprópria.
B) Incorreta: o substantivo afago foi empregado como substantivo. Assim, não há derivação imprópria.
C) Incorreta: o substantivo próprio Zé foi empregado como substantivo próprio. Assim, não há derivação imprópria.
D) Incorreta: a classe gramatical do substantivo perfume foi preservada. Logo, não houve derivação imprópria.
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Eu entendo essa explicação de que judas passou de substantivo para adjetivo.
Mas onde que fica a regra que diz que toda palavra da lingua portuguesa precedida de artigo e substantivo.
Nesse caso judas está precedido do artigo um, portanto na minha opinião ele continua sendo usado como substantivo.
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Judas no contexto semântico foi utilizado como adjetivos, olhar o sentido pode ajudar às vezes na derivação imprópria.