"Ainda que as condições não se façam favoráveis à necessidade da psicanálise, e que o paciente, a priori, não venha ao hospital com objetivo de refletir sobre o seu sintoma, mas com o de fazer cessar a sua dor, a autora ressalta a importância de ofertar a escuta ao paciente hospitalizado. O psicanalista deve saber que este é um momento possível de o paciente ressignificar as suas vivências, já que vivencia um momento de ruptura e crise, marcado pela sua doença. Conclui-se, pois, que, independente do local, a psicanálise é sempre psicanálise à medida que preconize o uso da associação livre e da transferência."
REFERÊNCIA:
ZITO, Daniely Marin. A escuta psicanalítica do paciente hospitalizado e da equipe de saúde: estudo de caso. Psicol. hosp. (São Paulo), São Paulo , v. 7, n. 1, p. 23-43, 2009