Questão Q1617955

Sobre as Síndromes Hipertensivas na Gestação, é INCORRETO afirmar que:

Alternativas

Existem vários fatores que aumentam o risco da gestante ter hipertensão arterial: primiparidade, diabetes mellitus, gestação gemelar, história familiar de pré-eclâmpsia e eclâmpsia, hipertensão arterial crônica, pré-eclâmpsia sobreposta em gestação prévia, hidropsia fetal (não imune), gestação molar, nova paternidade.

Outros sinais de alerta para o aparecimento da hipertensão são: IMC < 25,8; idade materna maior do que 25 anos, uso de método anticoncepcional hormonal, aborto prévio, ganho excessivo de peso.

Segundo as “VI Diretrizes Brasileiras de Hipertensão”, a HAS na gestação é classificada como Hipertensão crônica quando o estado hipertensivo registrado antes do início da gestação, no período que precede a 20ª semana de gravidez ou além de doze semanas após o parto. Esta condição não está associada a edema e proteinúria (salvo se houver dano renal antes da gravidez) e persiste depois de 12 semanas após o parto.

Hipertensão gestacional é quando o aumento da pressão arterial que ocorre após a 20ª semana de gestação, mais frequentemente perto do parto ou no puerpério imediato, sem proteinúria.

Comentários

Gabarito: LETRA B

Bizu importante sobre a "nova paternidade" descrita na letra A:
" Acredita-se que a exposição ao sêmen do parceiro diminui o risco de préeclampsia,
provavelmente por provocar aceitação imunológica dos antígenos
do pai. Desta forma, pode-se concluir que a mudança de parceiro e a
inseminação de doador aumentam o risco da doença."

Eu não sei quantos sabiam dessa informação, só sei que eu descobri nesse ano kkk errei uma questão sobre isso quando comecei a estudar, e depois fui me atualizar sobre a temática.

Fonte: Araújo, Luciane de Almeida
Enfermagem na prática materno-neonatal / Luciane de Almeida Araújo,
Adriana Teixeira Reis. - Rio de Janeiro : Guanabara Koogan, 2012.
Ótimo comentário Rafaela

SóProvas

Continue usando...

O que está incluso