Hoje, no Brasil, costumamos usar o termo corporativismo para designar as situações em que um grupo específico – geralmente, uma categoria profissional organizada em um conselho, associação ou sindicato – defende unicamente seus interesses de forma a prejudicar ativamente os interesses coletivos. Pensemos em um exemplo fictício: durante uma grande epidemia, enfermeiros organizados em uma associação decidem cobrar mais caro pelo serviço de aplicação da injeção de cura da doença. Poderíamos dizer que esse seria um caso de corporativismo extremo, em que os interesses de ganho de uma categoria se sobrepõem aos da sociedade como um todo. O corporativismo também pode indicar, por exemplo, a negligência da justiça no julgamento e punição de criminosos que ocupam postos ligados ao próprio aparato jurídico (como juízes, desembargadores, etc) ou a ação de empresários para manter elevados os preços de algum produto ou serviço no mercado (formação de cartéis). Nesses casos, o termo corporativismo é utilizado de forma extremamente pejorativa para acusar a conduta antiética de grupos organizados
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