SóProvas


ID
4890181
Banca
COMPERVE
Órgão
Prefeitura de Parnamirim - RN
Ano
2019
Provas
Disciplina
Português

A procura de informações sobre sintomas e doenças na internet é comum e, muitas vezes, serve a propósitos úteis. De acordo com[1] Aiken e Kirwan (2012), a internet é um valioso recurso na busca de informações médicas e continuará sendo por muitos anos. Porém, a web possui, em paralelo, um poder potencial de aumentar a ansiedade dos sujeitos sem treinamento médico, no momento em que[2] estejam buscando diagnósticos em websites. Dessa forma, contemporaneamente, pessoas que são[3] excessivamente angustiadas ou muito preocupadas com a sua saúde realizam pesquisas constantes na internet. Porém, apenas se tornam mais ansiosas ou amedrontadas. Pense por um momento e, em sua reflexão, responda a si se nunca fez uma busca na internet após receber seu exame de sangue ou surgir uma mancha em alguma região do seu corpo. Esse tipo de comportamento é bem frequente, mas apenas uma minoria apresenta uma manifestação patológica (cibercondríaca) desse funcionamento.

O elemento linguístico [2] funciona como

Alternativas
Comentários
  • Retoma "momento" - funciona como pronome relativo.

    Gabarito letra A!

  • GABARITO: LETRA A

    A palavra que pode exercer diferentes funções sintáticas na construção dos enunciados.

    a) Conjunção coordenativa explicativa: liga duas orações coordenadas, e a segunda oração é uma explicativa. Tem valor de “pois”

    Exemplo: Não insista, que eu não lhe emprestarei dinheiro!

    b) Conjunção coordenativa aditiva: liga duas orações coordenadas, e a segunda oração é uma aditiva e tem valor próximo da conjunção “e”.

    Exemplo: Elas reclamavam que reclamavam, até que, finalmente, foram atendidas.

    c) Conjunção coordenativa alternativa: liga duas orações coordenadas, e a segunda oração é uma alternativa.

    Exemplo: Uma que outra roupa lhe servia perfeitamente.

    d) Conjunção subordinativa substantiva: liga a oração principal à subordinada substantiva (subjetiva objetiva direta, objetiva indireta, completiva nominal, predicativa, apositiva).

    Exemplo: Parece que vai chover.

    e) Conjunção subordinativa causal: liga a oração principal à oração subordinada adverbial causal. Tem valor próximo de “porque”.

    Exemplo: Ele nunca me visita, que o trabalho o impede de viajar por muito tempo.

    f) Conjunção subordinativa consecutiva: liga a oração principal à subordinada adverbial consecutiva. Exprime consequência.

    Exemplo: Ele ficou tão enciumado que mandou desligar o telefone.

    g) Conjunção subordinativa concessiva: liga a oração principal à subordinada adverbial concessiva. Tem valor próximo de “embora”, “ainda que”.

    Exemplo: Relevante que seja esta informação, não me interessa.

    h) Conjunção subordinativa comparativa: liga a oração principal à subordinada adverbial comparativa.

    Exemplo: Viajar de avião é mais prazeroso do que viajar de carro.

  • i) Conjunção subordinativa final: liga a oração principal à subordinada adverbial final.

    Exemplo: Vamos torcer, que a economia melhore.

    j) Pronome relativo: Quando a palavra “que” puder ser substituída por “o qual”, “a qual”, “os quais” ou “as quais” ela terá a função de pronome relativo / inicia oração subordinada adjetiva e possui a mesma função do termo a que se refere. Refere-se a um termo anterior.

    Exemplo: Gosto de pessoas que tenham bom humor.

    k) Pronome interrogativo: inicia uma unidade interrogativa direta ou indireta e pode ter a função de adjunto adnominal ou de um dos termos da oração.

    Exemplo: Queremos entender o que você quis realmente dizer naquele momento?

    (núcleo do objeto direto do verbo entender)

    l) Pronome indefinido: aparece em unidades exclamativas com a função de adjunto adnominal.

    Exemplo: Que notícia maravilhosa você acaba de me dar!

    m) Substantivo: aparece escrito com um acento circunflexo e possui a função de núcleo do adjunto adnominal de um dos termos da oração.

    Exemplo: Essa pintura tem um quê de Picasso.

    n) Advérbio: possui a função de adjunto adverbial de intensidade e é utilizado para intensificar um adjetivo ou um advérbio.

    Exemplo: Que inocente fui em acreditar em suas juras de amor!

    o) Preposição: na linguagem coloquial, pode ser equivalente à preposição de, e também pode ter valor das preposições acidentais salvo, exceto e senão.

    Exemplo: Temos que (=de) estudar para as provas.

    Compareceu à reunião sem outras justificativas que (=senão) as apresentadas anteriormente.

    p) Interjeição: para manifestar espanto, perplexidade, admiração, surpresa; expressão típica de frases construídas com o uso de interjeições.

    Exemplo: Quê! Tal medida é absurda!

    q) Partícula de realce: não possui função sintática e é utilizada apenas para dar realce, portanto, pode ser retirada do enunciado sem que haja prejuízo para a compreensão dele.

    Exemplo: Que saudades que eu tenho dos nossos momentos juntos!

    FONTE: BRASIL ESCOLA – COMPLEMENTADO POR MUNDO EDUCAÇÃO.

  • ele retoma justamente para não haver ambiguidade !