Fratura radial
- Linhas que partem do ponto de aplicação da força, originando-se da força e da ação do projétil
- fica do lado oposto ao do impacto do projétil, porque esta superfície é submetida a maior tensão
- Fratura no sentido de propagação da onda de choque
- É a primeira fratura a ser formada
- As fraturas radiais não se cruzam, sendo isso importante para determinar a ordem dos impactos
Fratura concêntrica
- circular ou elíptica
- é percebida no lado em que ocorreu o impacto
- Se originam a partir das radiais
- São interrompidas pelas radiais
- Esse lado é mais liso e com pouco desprendimento de material
- O número de linhas concêntricas depende da força do impacto. O que ajuda a perícia a saber se o impacto foi PAF ou não;
As linhas radiais do segundo impacto são interrompidas pelas do primeiro. Este fato permite estabelecer uma cronologia dos disparos efetuados contra uma mesma lâmina de vidro, independente do sentido desses disparos, ou seja, mesmo que em sentidos opostos.
A determinação do sentido da força que produziu a transfixação pode ser de difícil conclusão. Assim ocorrendo, pode ser feito um teste adicional para esses vidros, simplesmente correndo-se a unha sobre a sua superfície. Se forem sentidas as fendas espirais e não as radiais, este é o lado do choque. Caso contrário, na ausência de rupturas em espiral, sendo somente as rupturas radiais sentidas, tem-se que o choque ocorreu do outro lado.
Fonte: SENASP