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ID
4903057
Banca
IADES
Órgão
PC-DF
Ano
2019
Provas
Disciplina
Medicina Legal
Assuntos

A respeito das lesões corporais produzidas por disparos de arma de fogo, assinale a alternativa que apresenta o significado da expressão “sinal de Benassi”.

Alternativas
Comentários
  • O sinal de Benassi (tiro encostado), não desaparece.

  • é uma fuligem na lamina externa do osso (OE)

  • O SINAL DE BENASSI ESTÁ ASSOCIADO AO SINAL DA BOCA DE MINA DE HOFFMAN, ENCONTRADOS NOS TIROS COM A BOCA DE FOGO DA ARMA ENCOSTADA EM SUPERFÍCIES COM A PRESENÇA DE OSSO. SENDO QUE O SINAL DE BENASSI ESTÁ ASSOCIADO AO OSSO, ONDE É ENCONTRADO NA REGIÃO O ESFUMAÇAMENTO. JÁ PARA O SINAL DE HOFFMAN EXISTE A PRESENÇA DE UMA LESÃO ESTRELADA, SENDO CARACTERISTICA SUA PRESENÇA NA PELE.

    AINDA É POSSÍVEL PONTUAR ACERCA DO SINAL SHUSKANOL EM QUE O CANAL INTERNO DO TIRO, ENCONTRA-SE COM UM TÚNEL DE ESFUMAÇAMENTO. NAS PAREDES INTERNAS DO OSSO.

    QUANDO TEMOS A PRESEÇA DE UM TIRO ENCOSTADO SEM A PRESENÇA DE UM OSSO, SOMENTE NA PELE, TEMOS O SINAL DE PUPPE-WERKGARTNER, ONDE UMA LESÃO TERMODINÂMICA DEIXA O DESENHO DA BOCA DO CANO DA ARMA NO CADÁVER.

  • Gab C

    Sinal de Benassi: esfumaçamento da lâmina externa do osso

  • Sinal de Hoffman/boca de mina de Hoffman/câmara de mina de Hoffman: é um buraco, rombo. Feito por disparos com a boca da arma ENCOSTADA na pele com osso encostado por baixo. A pele fica suja de pólvora por dentro. O sinal é feito na pele (some com a esqueletização do cadáver) Q940981

    Sinal de benassi = mancha no osso feita por tiro com a boca do cano ENCOSTADA na pele com osso por baixo. É feito no osso (não some - fica mesmo com a esqueletização do cadáver)

    Sinal do Schusskanol (canal do tiro): canal sujo. Não é na pele e nem no osso. É na parede do canal que o PAF faz quando entra. Com ou sem superfície óssea por baixo

    Sinal de Puppe – Werkgaertner: não há osso por baixo da pele. A boca da arma encostada na pele, carimba ela, faz um decalque (imagem) da boca do cano da arma

  • GABARITO C

    Tiro Encostado/Apoiado

     -Sinal de Hoffman (boca de mina): forma estrelada, fica entre a pele e osso

    -Sinal de Benassi: tiros dado no cranio. É constituído de fuligem, tende a desaparecer c/ a lavagem ou c/ a putrefação

    -Sinal de Puppe-Wekgartener: desenho da boca da massa da mira do cano

    -Rosa de Tiro de Cevidalli: disparo de projéteis múltiplos

    -Sinal de Schuskanoll: esfumaçamento das paredes do conduto produzido pelo projétil entre laminas internas e externas de um osso chato. Ex: cranio

    -Sinal de Richter: fragmentos próximos ao orofício de passagem

    -Sinal de Tovo e Lattes: presença de pele no interior do corpo

    -Sinal calcado de Boneet: disparo à queima roupa imprime o desenho das vestes

    Sinal de Rasgao de Nerio Rojas: as roupas, nos tiros à curta distancia, rasgam-se

    bons estudos

  • sinal de benassi===nos tiros dados no crânio ou escápulas, pode-se encontrar um halo fulginoso na lâmina externa do osso referente ao orifício de entrada. Como é constituída de fuligem, a tendência é desaparecer com a lavagem ou com a putefração.

  • IMPORTANTE DIFERENCIAR ESSES DOIS SINAIS:

    SINAL DE HOFMANN/BOCA DE MINA (pólvora na PELE): provocado pelos gases em explosão entre a pele e o osso, causa ruptura da pele (buraco) com bordas evertidas e costuma possuir forma estrelada e enegrada. Na saída é ROMANESE.

    SINAL DE BENASSI-CUELI (pólvora no OSSO): nos tiros no crânio/escápulas pode ser encontrado um halo fuliginoso sendo, a característica mais evidente,halo (mancha) deixado sobre o periósteo (membrana que recobre os planos ósseos). Difere da zona de tatuagem, uma vez que não são decorrentes de pólvora incombusta deixados sobre a pele.

  • LETRA C

     

    Cuidado! sinal de Benassi PODE desaparecer sim, alguns colegas comentaram que ele não desaparece, isso está equivocado! Sinal de Benassi é uma fuligem (sujeira).

     

    Seguindo os preceitos de Genival Veloso de França, o Sinal de Benassi compreende:

    Nos tiros dados no crânio, costelas e escápulas, principalmente quando a arma está sobre a pele, pode-se encontrar um halo fuliginoso na lâmina externa do osso referente ao orifício de entrada. Como esse sinal é constituído por um halo de fuligem de contorno suave sobre a superfície externa do crânio, precisamente sobre o periósteo (membrana fibrosa que reveste os ossos) e não uma zona de tatuagem por impregnação da pólvora não combusta, pode apresentar-se borrado ou desaparecer borrado ou desaparecer com lavagem. Sua tendência é desaparecer quando as partes moles que cobrem aqueles ossos forem afetadas pela putrefação cadavérica e o crânio ficar esqueletizado. (FRANÇA, 11 ed, p. 121).

     

    Outra coisa:

     

    Sinal de Schusskanol: representado pelo esfumaçamento das paredes do conduto produzida pelo projétil entre as lâminas interna E externa de um osso chato, a exemplo dos ossos do crânio. Não confundir com o sinal de Benassi, que é um halo fuliginoso encontrado na LÂMINA EXTERNA do osso.  (FRANÇA, 11 ed, p. 122).

     

     

    Muita gente está confundindo os dois.

  • GAB C- Nos tiros encostados dados no crânio, costelas e escápulas, principalmente quando a arma está

    sobre a pele, pode-se encontrar um halo fuliginoso na lâmina externa do osso referente ao orifício

    de entrada (Sinal de Benassi ou de Benassi-Cueli). Como este sinal é constituído por um halo

    de fuligem de contorno suave sobre a superfície externa do crânio, precisamente sobre o

    periósteo (membrana fibrosa que reveste os ossos) e não uma zona de tatuagem por

    impregnação da pólvora não combusta, pode apresentar-se borrado ou desaparecer com a

    lavagem. Sua tendência é desparecer, isto quando as partes moles que cobrem aqueles ossos

    forem afetados pela putrefação cadavérica e o crânio ficar esqueletizado.

    • Sinal de Hoffmann: boca de mina ou câmara de mina. Entre a pele e o osso. Forma estrelada. Expansão dos gases (tiro encostado com plano ósseo)
    • No osso é Sinal de Benassi/Benassi-Cueli – halo fuliginoso no crânio (zona de esfumaçamento em superfície óssea)
  • São alguns sinais relevantes no estudo da balística externa:

    Sinal de Benassi: O esfumaçamento do osso nos disparos encostados em regiões com osso subjacente.

    Câmara de Mina de Hoffman: Pele com aspecto de bordos invertidos e estrelada resultante do descolamento da pele em função da força dos gases do armamento, no caso de disparo encostado em regiões com osso subjacente.

    Sinal de Wekgaertner: Marca de queimadura do cano da arma no caso de disparo encostado em regiões sem osso subjacente.

  • Tiros encostados

    No crânio:

    Mina de Hoffman - buraco/explosão no crânio

    Sinal de Benassi - esfumaçamento

    Sinal de Schuskanol - esfumaçamento no trajeto do projétil no crânio

    Na pele:

    Sinal de Werkgaetner - marca do cano do revólver na pele da pessoa

  • ➢ Tiro encostado:

    ○ Sinal de Werkgaertner: tecidos moles não há tatuagem ou chamuscamento;

    ○ Sinal da Câmara de mina de Hoffmann: plano ósseo buraco em boca de mina, estrelado, pela ação dos gases;

    Sinal de Benassi: crânio Impregnação de pólvora e resíduos da queima de pólvora no osso do crânio;

    ○ Sinal de Bonnet: entrada e saída de projétil em ossos planos, mais comum em ossos do crânio;

  • Tiro Encostado 

    --> Câmara de Mina de Hoffmann 

    • Ferimento com plano ósseo adjacente;

    • Forma irregular, denteada ou com entalhes;

    • Ação resultante dos gases  da explosão que deslocam e dilaceram os tecidos;

    • Plano ósseo oferece resistência.

    --> + os 3 sinais característicos

    i- Sinal de Werkgaertner: desenho da boca do cano da arma na pele por sua ação contundente e pelo calor.

    • Opostamente à câmara de mina,  ocorrerá em locais sem plano ósseo adjacente

    ii- Sinal de Benassi: esfumaçamento da lâmina externa do osso.  ⇒ halo fuliginoso ( negro de fumo).

    iii- Sinal de Schusskanol: esfumaçamento do túnel no osso. (conduto)

    • Macete: dupla sertaneja para ouvir e beber skol, “Benassterna e Tunelsskanol.

  • Sinal de benaSSI - polvorá no oSSo

  • O Livro do Prof. WILSON LUIS PALERMO FERREIRA - MEDICINA LEGAL:

    SINAL DE BENASSI/ BENASSI-CUELI: Nos tiros dados no crânio ou escápula, pode-se encontrar um halo fuliginoso na lâmina externa do osso referente ao orifício de entrada. Como é constituido de fuligem, a tendência é desaparecer com a lavagem ou com a putrefação.

  • GABARITO: C

    Câmara de Mina de Hoffmann e Sinal de Benassi:

    A câmara de mina de Hoffmann ocorre nos disparos encostados nos quais existe osso subjacente à pele, como ocorre na calvária.

    Ocorre a formação de uma bolsa de pressão subperiosteal com explosão radial do orifício de entrada.

    O sinal de Benassi, esfumaçamento/queimadura óssea, geralmente acompanha a câmara de mina.

    Observe que Hoffmann é sinal de tecidos moles, perecível com a putrefação, ao passo que Benassi não.

    Fonte: http://www.malthus.com.br

  • Gabarito C

    Mancha no osso

  • Gab C

    IMPORTANTE DIFERENCIAR ESSES DOIS SINAIS:

    SINAL DE HOFMANN/BOCA DE MINA (pólvora na PELE): provocado pelos gases em explosão entre a pele e o osso, causa ruptura da pele (buraco) com bordas evertidas e costuma possuir forma estrelada e enegrada. Na saída é ROMANESE.

    SINAL DE BENASSI-CUELI (pólvora no OSSO): nos tiros no crânio/escápulas pode ser encontrado um halo fuliginoso sendo, a característica mais evidente, o halo (mancha) deixado sobre o periósteo (membrana que recobre os planos ósseos). Difere da zona de tatuagem, uma vez que não são decorrentes de pólvora incombusta deixados sobre a pele.

  • Tiros encostados: Sinal de Benassi: o depósito de fumaaça, esfumaçamento, no plano ÓSSEO ao redor e no oríficio de entrada.

  • GAB: C

    Tiros encostados: Sinal de Benassi

    esfumaçamento, no plano ÓSSEO ao redor e no oríficio de entrada.

  • Tiros encostados

    • Estes ferimentos (Figura 4.27), com plano ósseo logo abaixo, têm forma irregular, denteada ou com entalhes, devido à ação resultante dos gases que descolam e dilaceram os tecidos. Isso ocorre porque os gases da explosão penetram no ferimento e refluem ao encontrar a resistência do plano ósseo.
    • sem zonas e orlas;
    • Bordas evertidas;
    • Diâmetro das lesões de entrada pode ser maior que o do PAF

    Câmara de mina de Hofmann

    • É o ferimento geralmente em forma de estrela/cratera causado não pelo projétil, mas pela expansão dos gases originados pelo disparo encostado em região com barreira óssea (os gases batem no osso e voltam, rompendo a pele),
    • Pólvora na pele
    • Em plano ósseo subjacente
    • ex.: tiro na cabeça.

    sinal do funil de Bonnet

    • Cone truncado
    • Em plano ósseo subjacente
    • O projetil de arma de fogo produz um orifício regular e MENOR na primeira tábua óssea e outro MAIOR na segunda tábua óssea.

    Sinal de Benassi

    • Esfumaçamento/queimadura óssea, especialmente no crânio.
    • pólvora no osso
    • Em plano ósseo subjacente
    • Desaparece com lavagem ou putrefação, pois é fuligem.
    • Difere da zona de tatuagem, uma vez que não são decorrentes de pólvora combusta deixados sobre a pele. Um anel acinzentado no osso que delimita a face externa desse orifício.
    • Ocorre em tiros no crânio, escápulas ou costelas.

    sinal de Puppe-Wekgartner

    • desenho da boca e da massa de mira do cano, produzido por sua ação contundente ou pelo seu aquecimento.
    • Único que não tem plano ósseo subjacente
    • O falso Sinal de Werkgaertner pode ocorrer quando há algum anteparo apoiado no corpo e é atingido pelo projétil, que depois penetra do corpo. No sinal autêntico será observada uma ação térmica do tecido, já no sinal falso será percebida uma ação mecânica.

    sinal do schusskanol (Sfumaçol)

    • Representado pelo esfumaçamento das paredes do conduto produzido pelo projétil entre as lâminas interna e externa de um osso chato, a exemplo dos ossos do crânio.
    • Q576235. Sobre o Sinal de Schusskanol, no estudo da Balística forense, é correto afirmar que: é o esfumaçamento encontrado no túnel do tiro diante de tiros de cano encostado ou a curta distância.

    É importante, como aconselha Gisbert Calabuig, para um diagnóstico seguro de tiro encostado, encontrar carboxi-hemoglobina no sangue do ferimento, assim como nitratos da pólvora, nitritos de sua degradação e enxofre decorrente da combustão da pólvora

    Fonte: livro do Genival ed. 11