A questão em comento demanda
conhecimento basilar de Weber e a ética.
Para Weber, a ética da convicção
se traduz no conjunto de normas e valores que indicam o comportamento do
político na sua esfera privada. Traduzindo isto, é a ética da intenção de fins
mais altruísticos, independente de resultados benéficos para quem assim se
porta, buscando, portanto, o bem comum sem fins egoísticos.
Por outro giro, a ética da
responsabilidade simboliza o espectro de normas e valores que orientam a
decisão do político do ponto de vista, por exemplo, da condição de governante
ou legislador. É, portanto, um parâmetro ético que leva em conta os ditames de
causa e efeito, caminhando, portanto, para o pragmatismo político.
Feitas tais considerações, nos
cabe comentar as alternativas da questão.
LETRA A- INCORRETA. O enunciado
não fala em irrenunciabilidade, mas sim em valores e comportamentos voltados
para o bem comum, independente de gerarem resultados benéficos para quem assim
se porta.
LETRA B- INCORRETA. Conforme já
exposto, diferente do enunciado da questão, a ética da responsabilidade
simboliza o espectro de normas e valores que orientam a decisão do político do
ponto de vista, por exemplo, da condição de governante ou legislador. É,
portanto, um parâmetro ético que leva em conta os ditames de causa e efeito,
caminhando, portanto, para o pragmatismo político.
LETRA C- INCORRETA. o enunciado
em questão não trata de legalidade, não faz alusão direta à lei, mas sim valores
e comportamentos voltados para o bem comum, independente de gerarem resultados
benéficos para quem assim se porta.
LETRA D- CORRETA. Com efeito, o
enunciado em questão evoca valores e comportamentos voltados para o bem comum, independente
de gerarem resultados benéficos para quem assim se porta.
GABARITO DO PROFESSOR: LETRA D