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ID
4903837
Banca
CESPE / CEBRASPE
Órgão
PC-SE
Ano
2020
Provas
Disciplina
Criminologia
Assuntos

No que se refere a criminologia e psicopatologia forense, julgue o item a seguir.


A teoria da associação diferencial, segundo a qual o indivíduo desenvolve seu comportamento individual com base nos exemplos e nas influências que possui, explica, de certa forma, o denominado crime de colarinho-branco.

Alternativas
Comentários
  • Sutherland

    O autor diz que o envolvimento com o crime se dá com a interação, convívio, aprendizagem.

    Para o autor, o criminoso é quem interage com um grupo de pessoas próximas e assim, se

    associa ao crime

    • Sutherland conceitua os crimes de colarinho branco como sendo crime cometido no

    âmbito de sua profissão, por pessoa de respeitabilidade e elevado estatuto social

    • O homem aprende a conduta desviada e associa-se com referência nela.

  • Assertiva C

    A teoria da associação diferencial, segundo a qual o indivíduo desenvolve seu comportamento individual com base nos exemplos e nas influências que possui, explica, de certa forma, o denominado crime de colarinho-branco.

    Sutherland não se ocupou em apresentar as características do crime do colarinho branco, mas se gastou em explicar as causas desse tipo de crime. Assim sendo, elaborou a teoria da Associação Diferencial. Segundo o autor, essa teoria explica a causa dos crimes de colarinho branco e de todas as outras modalidades criminosas.

    “Querer combater a criminalidade com o Direito Penal é querer eliminar a infecção com analgésico"- Ney Moura Teles"

  • GABARITO: CERTO.

  • A Teoria da Associação Diferencial reflete a situação em que o indivíduo torna-se participante de um grupo no qual estará disposto a aprender práticas delituosas e, em contrapartida, o grupo estará disposto a ensiná-lo, seja com conhecimento especializado, informação privilegiada ou certas habilidades que as pessoas comuns não têm, de modo que fique evidenciada a finalidade de praticar delitos em proveitos próprio ou alheio.

    Abraços

  • CERTO.

    TEORIA DA ASSOCIAÇÃO DIFERENCIAL de EDWIN SUTHERLAND: pós 1° Guerra. Tratou da CRIMINALIDADE DE COLARINHO BRANCO; crimes cometidos por pessoas de classes com status e crime tendo conexão com a profissão. Para o autor, a conduta criminosa não é algo anormal, não é sinal de uma personalidade imatura, de um deficit de inteligência/genética e não é herdado, mas sim um comportamento adquirido por meio do aprendizado pela relação (comunicação) num determinado meio social. A parte decisiva da aprendizagem da conduta criminosa ocorre no seio familiar e no círculo de amizade íntimas.

    OBS: crítica: desconsidera a autonomia dos indivíduos, que se tornariam criminosos simplesmente em razão da convivência com determinadas pessoas;

  • Associação diferencial é uma teoria do consenso: criada em 30, cunhou a expressão white collar crimes. Para a referida teoria a conduta criminosa existe a partir das interações humanas, ou seja, o indíviduo que tem mais definições favoráveis a deliquir do que a não delinquir se tornará criminoso. Difere da ideia de lombroso, ninguém nasce criminoso se torna a partir da técnica da imitação.

    Passou a investigar os crimes de colarinho branco porque entendia o crime como não sendo fruto da desorganização social ou desfunção dos indivíduos de classes baixas e sim como aprendizagem de valores criminais. Sendo que esse aprendizado pode ocorrer em qualquer cultura

  • Gabarito: Certo

    Complementando, o examinador poderá fazer menção a três pontos tratando-se da teoria da Associação diferencial:

    ✓ Crime como processo de aprendizagem;
    ✓ Sutherland;
    ✓ Crimes de colarinho-branco;

  • GABARITO: CERTO

    TEORIA DA ASSOCIAÇÃO DIFERENCIAL:

    Negação do paradigma binário (crime tem a ver com pobreza). Aqui é sustentado que o delito não reside apenas no cometimento por classes menos favorecidas, pois não é praticado somente pelas pessoas que pertencem a estes grupos. Sutherland se inspirou nas leis de imitação de Gabriel Tarde. Ou seja, o comportamento criminoso é consequência de um processo de aprendizagem que se desenvolve no meio em que o crime é cometido. Além disso, Sutherland aprofundou com rigor científico necessário, a teoria do crime de colarinho branco.

    FONTES:

    Resumos do livro: Viana, Eduardo. Criminologia / Eduardo Viana - 6. ed. rev., atual. e ampl. - Salvador: JusPODIVM, 2018.

  • O pensamento de Sutherland sobre a associação diferencial pode ser resumido:

    1- A conduta criminosa pode ser aprendida como qualquer comportamento;

    2- A conduta criminosa é aprendida mediante um processo de comunicação com outras pessoas, o que requer um comportamento ativo por parte do agente. Isso significa que o simples fato de o indivíduo viver em um ambiente criminógeno não irá necessariamente torná-lo num infrator;

    3- A parte decisiva da aprendizagem da conduta criminosa ocorre no seio familiar e no círculo de amizades íntimas;

    4- Durante o processo de aprendizagem também são transmitidas as técnicas para a execução do delito, e até mesmo as justificativas (pretextos) para a conduta delituosa;

    5- Os impulsos criminosos são aprendidos de acordo com o ponto de vista que os contatos diferenciais (pessoas com quem o indivíduo convive) apresentam sobre a lei e o sistema de valores vigentes;

    6- O indivíduo se torna um delinquente quando aprendeu com seus contatos diferenciais mais sobre o crime do que a respeito das leis;

    7- Os contatos diferenciais podem ter duração, intensidade e influência diferentes. Apenas porque um contato foi mais breve, isso não significa que, necessariamente, foi menos influente. O que irá determinar o grau de influência desse contato é o prestígio que o indivíduo conferiu aquela pessoa

    _______________________________

    Fonte: Criminologia - Eduardo Fontes e Henrique Hoffmann - 3ª Ed. (pg. 149). Bons estudos@

  • Para complementar e NÃO CONFUNDIR:

    Teoria da Associação Diferencial- Aprende. Ex.:crimes de colarinho branco

    Teoria da Identificação Diferencial- Identifica. Ex: as culturais novelas da globo em que colocam, não raras as vezes, o criminoso com "status de heroi", fazendo com que alguns imitem na vida real aquele protagonista

  • Premissas:

    1. “Comportamento criminoso é aprendido”;

    2. “Comportamento criminoso é aprendido pela interação com outras pessoas em um processo de comunicação”;

    3. “A principal parte da aprendizagem do comportamento criminoso ocorre dentro de grupos íntimos e pessoais”; 

  • Colarinho branco ~> cifra dourada.

  • Segundo Edwin Sutherland, os conceitos de desorganização social, falta de controle social informal e distribuição ecológica não seriam capazes de explicar a criminalidade dos poderosos, uma vez que estes residiam nas melhores regiões a cidade e não tinham qualquer desadaptação social ou cultural.

  • Para o autor da Teoria, não é somente pobres que cometem crimes e, é exatamente nesse contexto que ele critica os estudos apresentados pela Escola de Chicago.

    Quais são as 03 (três) principais dificuldades apontadas por Sutherland para punição dos crimes de “colarinho-branco”?

    1º influência política e econômicas que os autores desses tipos de crimes possuem, sendo muitas vezes até temidos por determinada classe de pessoas;

    2º legislação sobre tais crimes é branda e há uma série de obstáculos até se conseguir a efetiva punição;

    3º os efeitos dos crimes de “colarinho-branco” não são sensorialmente vistos.

    Principais pontos dessa Teoria para lembrar na hora da prova:

    ✓ Crime como processo de aprendizagem;

    ✓ Sutherland;

    ✓ Crimes de colarinho-branco;

    CS top

  • ·       TEORIA DA ASSOCIAÇÃO DIFERENCIAL

    Edwin Hardin Sutherland foi um renomado sociólogo estadunidense, que ganhou enorme reconhecimento pelo desenvolvimento da teoria criminal da associação diferencial e pela introdução do termo “crime do colarinho branco”

  • Alternativa correta, mas com ressalvas.

    Para Sutherland, para que o processo de aprendizagem ocorresse seria necessária uma interação por comunicação entre os indivíduos, o autor não acreditava que bastava o mero exemplo, a mera imitação entre um e outro para que o comportamento criminoso pudesse ser transmitido entre os indivíduos.

    Outros autores acreditavam que bastava o mera exemplo para a transmissão do comportamento criminoso, como Gabriel Tarde, autor da Teoria da Imitação, que inclusive influenciou Sutherland em seus estudos, mas que com ele não se confunde por esse detalhe envolvendo o aspecto comunicacional.

  • EDWIN SUTHERLAND / TEORIA DA ASSOCIAÇÃO DIFERENCIAL / CRIMINALIDADE DE COLARINHO BRANCO / APRENDIZAGEM / CONVÍVIO

  • teoria da associação diferencial===o crime é apreendido!

  • TEORIA DA ASSOCIAÇÃO DIFERENCIAL - Sutherland

    Os princípios do processo pelo qual se desenvolve o comportamento criminoso é sistemático.

    Crime = processo de aprendizagem (learning process).

    Ex.: uma empresa não cresce sem sonegar impostos; crime do colarinho branco – White colar crime, operação lava jato.

    Agora vamos nos atentar ao seguinte:

    Você sabe o que é crime do colarinho branco?

    Colarinho branco não corresponde a um tipo penal, ou seja, não existe esta tipificação. Trata-se de um conceito doutrinário que diz respeito ao perfil do agente criminoso, referindo-se a uma certa elite que age de forma criminosa / fraudulenta, especialmente, em crimes financeiros, não acessíveis, em regra, ao criminoso comum.

  • GAB CERTO- Associação diferencial

    É considerada uma teoria de consenso, desenvolvida pelo sociólogo americano Edwin

    Sutherland (1883-1950), inspirado em Gabriel Tarde.

    Cunhou-se no final dos anos 1930 a expressão white collar crimes (crimes de colarinho branco) para designar os autores de crimes específicos, que se diferenciavam dos criminosos comuns.

    Afirma que o comportamento do criminoso é aprendido, nunca herdado, criado ou

    desenvolvido pelo sujeito ativo. Sutherland não propõe a associação entre criminosos e não

    criminosos, mas sim entre definições favoráveis ou desfavoráveis ao delito.

    Nesse contexto, a associação diferencial é um processo de apreensão de comportamentos desviantes, que requer conhecimento e habilidade para se locupletar das ações

    desviantes.

    Isso é aprendido e promovido por gangues urbanas, grupos empresariais, aquelas despertadas para a prática de furtos e arruaças, e estes, para a prática de sonegações e fraudes

    comerciais.

    A apreensão (aprendizagem) do comportamento delitivo se dá numa compreensão

    cênica, em decorrência de uma interação.

  • Teoria do Consenso:

    -- Escola de Chicago; PARK

    -- Teoria da Associação diferencial. SUTHERLAND

    -- Teoria da Subcultura do delinquente; ALBERT COHEN

    -- Teoria da Anomia; MERTON, PARSONS

     

     

    Teoria do Conflito:

    -- Teoria Radical ou Crítica;

    -- Teoria do Etiquetamento (labelling aproach) BECKER e GOFFMAN

     

    (CASA CRIE)

    Pasu, um jogador alemão, veio assistir à Copa no Brasil, ele é um cara que gosta de comer muito Bacon. Um certo dia foi na lanchonete e tenta fazer o pedido em português, mas fala com um sotaque alemão:

    “PASU COME BEiGO”

     

    PARK -> Chicago

    SUTHERLAND -> Associação Diferencial

    COHEN -> Subcultura Delinquente

    MERTON -> Anomia

    BECKER e GOFFMAN -> Etiquetamento.

  • Complementando

     

    A Teoria da Associação Diferencial é uma concepção sociológica do comportamento criminal, mediante um processo no qual o indivíduo se torna criminoso em contato com outras pessoas do mesmo meio, interpretando a lei de maneira favorável.

     

    Porque é chamada de Teoria da Associação Diferencial?

    Pelo fato de que os princípios do processo pelo qual se desenvolve o comportamento criminoso são os mesmos do processo através do qual se desenvolve o comportamento legal, sendo uma associação com pessoas que se empenham no comportamento criminoso sistemático, tudo num processo de aprendizagem (learning process) onde a conduta criminal é algo que se aprende.

     

    Fonte: Canal Ciências Criminais. 

     

    Gabarito da Questão: Certo

  • SUTHERLAND: a função social do crime é de mostrar as fraquezas da desorganização social, o crime é seu sintoma. A CONDUTA DESVIADA NÃO PODE SER IMPUTADA a disfunções ou inadaptação dos indivíduos das classes mais baixas socioeconomicamente, senão à sua aprendizagem efetiva dos valores criminais, o q pode OCORRER EM QUALQUER CULTURA.

  • Consoante o pensamento de Edwin Sutherland, a Teoria da Associação Diferencial entende que o delito é estabelecido com base nos valores dominantes de um grupo e o indivíduo torna-se deliquente ao aprender o comportamento criminoso e se associar à conduta esviante, por julgar que as considerações favoráveis superam as considerações desfavoráveis à prática criminosa.

    FONTE: Sinopse jurídica da editora Juspodium de Criminologia, autora: Natacha Alves de Oliveira

  • Escola do consenso: De Chicago; Teoria da Associação Diferencial; Teoria da Anomia; Teoria da Subcultura Deliquente;

    Teoria da Associação Diferencial: foi difundida pelo sociólogo americano Edwin Stherland, trazia a ideia de que obter conhecimento, compreensão ou domínio de informação/assunto por meio de estudo ou prática. Nesse sentido defende a ideia de que o comportamento delituoso é passível de aprendizagem. O comportamento criminoso por meio de mecanismos de aprendizagem, defendendo que o comportamento desviante do criminoso pode ser aprendido com outras pessoas (de diferentes contatos).

    Bons estudos!

  • GABARITO CORRETO

    Da Teoria da Associação Diferencial ou da Aprendizagem ou Social Learning – Colarinho Branco (Edwin H. Sutherland):

    1.      Teoria da Associação Diferencial (ou Social Learning), foi criada por Edwin H. Sutherland. Para ele, o comportamento criminal é aprendido, não fruto de uma carga hereditária. Ou seja, cuida-se de um processo natural de aprendizagem baseado no contexto social. As reações dos indivíduos são condicionadas ou influenciadas constantemente pelas relações daqueles que integram seu meio social. Os crimes são cometidos por pessoas que convivem em grupos que realizam e legitimam suas ações criminosas. 

    2.      A teoria do crime de colarinho branco sugeriu interpretação e sistematização da criminalidade das classes altas, o que somente foi possível graças a teoria da Associação Diferencial.

    3.      A aprendizagem seria fator determinante de justificação do comportamento criminoso nos indivíduos das classes altas, como nos das classes baixas.

    4.      A associação diferencial afirma que uma pessoa se torna delinquente quando as definições favoráveis à transgressão da lei superam as definições favoráveis à obediência à lei.

    5.      Aristóteles – os crimes mais graves são cometidos pelo excesso, e não pela necessidade...

    6.      Edwin H. Sutherland se inspirou nas leis de imitação de Gabriel Tarde. Este foi o primeiro a desenvolver a ideia de estudar a criminalidade em função da origem social, sendo fundamental no processo de desenvolvimento da criminalidade, o que ele denominou de imitação. A sociedade é uma reunião de pessoas que se imitam, a sociedade é imitação e a imitação é uma espécie de sonambulismo.

    7.      Gabriel Tarde entende que o homem não se liga à criminalidade apenas por razões psíquico-orgânicas, mas também por conselhos, sugestões e influencias sociais. Para ele, não há qualquer relação entre a anomalia e a criminalidade, pois a explicação do desenvolvimento do crime reside na imitação. Ainda, o criminoso é mero receptor passivo de impulsos delitivos ou não delitivos. Não há interação ou contribuição para o influenciado. Já para Sutherland, há um necessário processo de comunicação.

    Para haver progresso, tem que existir ordem. 

    DEUS SALVE O BRASIL.

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  • A teoria da associação diferencial, difundida mormente por Sutherland, defende que o delito é estabelecido com base nos valores dominantes do grupo por meio do qual o indivíduo aprende o comportamento, e se associa à conduta desviante por julgar as considerações favoráveis superam as desfavoráveis à prática criminosa.

    O próprio Sutherland quem, na década de 30, concebeu a expessão white-collar crime (crime de colarinho branco) referindo-se aos crimes perpetrados por pessoas respeitáveis e de elevaddo status socioeconômico, no curso de seu trabalho, mediante a violação da confiança e das leis reguladoras de suas atividades profissionais, gerando dano a sociedade.

    Com isso a criminologia passou a desvincular a criminalidade da estrutura social (pobreza).

    Fonte: Criminologia; Natacha Alves de Oliveira.

  • Para Edwin Sutherland, a associação diferencial é o processo de aprender alguns tipos de comportamento desviante, que requer conhecimento especializado e habilidade, bem como a inclinação de tirar proveito de oportunidades para usá-las de maneira desviante.

    A parte decisiva do citado processo de aprendizagem ocorre no seio das relações mais íntimas do indivíduo com seus familiares ou com pessoas do seu meio. A influência criminógena depende do grau de intimidade do contato interpessoal.

    A teoria da associação diferencial parte da ideia segundo a qual o crime não pode ser definido simplesmente como disfunção ou inadaptação das pessoas de classes menos favorecidas, não sendo ele exclusividade destas. 

    Tudo isso é aprendido e promovido principalmente em grupos tais como gangues urbanas ou grupos empresariais que fecham os olhos a fraudes, sonegação fiscal ou uso de informações privilegiadas no mercado de capitais (JOHNSON, 1997).

    • Retiradas da publicação de Thais Bandeira e Daniela Portugal-UFBA
  • Resposta: CERTO

    A "Teoria da Associação Diferencial" também é conhecida por "Teoria da Aprendizagem Social".

    O delito não possui relação com a condição socioeconômica do indivíduo (pobreza), mas à aprendizagem efetiva dos valores dos crimes (o que independe do nível cultural/econômico do criminoso). O crime se aprende.

    Em suma, a Associação Diferencial é o processo de aprendizagem de algum comportamento desviante, que requer certas habilidades e conhecimentos específicos (de um grupo, por exemplo). Isso justifica os crimes de "colarinho-branco", ou seja, crime praticado na maioria das vezes por pessoas influentes, "estudadas" e com elevado poder aquisitivo.

  • Correta:

    " O comportamento do criminoso é aprendido, nunca Herdado. Uma pessoa se torna criminosa porque recebe mais definições favoráveis á violação da lei do que desfavoráveis a essa violação. Esse é o principio da associação diferencial."

  • O pensamento de Sutherland sobre a associação diferencial pode ser resumido:

    1- A conduta criminosa pode ser aprendida como qualquer comportamento;

    2- A conduta criminosa é aprendida mediante um processo de comunicação com outras pessoas, o que requer um comportamento ativo por parte do agente. Isso significa que o simples fato de o indivíduo viver em um ambiente criminógeno não irá necessariamente torná-lo num infrator;

    3- A parte decisiva da aprendizagem da conduta criminosa ocorre no seio familiar e no círculo de amizades íntimas;

    4- Durante o processo de aprendizagem também são transmitidas as técnicas para a execução do delito, e até mesmo as justificativas (pretextos) para a conduta delituosa;

    5- Os impulsos criminosos são aprendidos de acordo com o ponto de vista que os contatos diferenciais (pessoas com quem o indivíduo convive) apresentam sobre a lei e o sistema de valores vigentes;

    6- O indivíduo se torna um delinquente quando aprendeu com seus contatos diferenciais mais sobre o crime do que a respeito das leis;

    7Os contatos diferenciais podem ter duração, intensidade e influência diferentes. Apenas porque um contato foi mais breve, isso não significa que, necessariamente, foi menos influente. O que irá determinar o grau de influência desse contato é o prestígio que o indivíduo conferiu aquela pessoa

    _______________________________

    Fonte: Criminologia - Eduardo Fontes e Henrique Hoffmann - 3ª Ed. (pg. 149).

  • Principais pontos dessa Teoria para lembrar na hora da prova:

    ✓ Crime como processo de aprendizagem;

    ✓ Sutherland;

    ✓ Crimes de colarinho-branco;

  • Teoria da Associação Diferencial:

    Integra a teoria do CONSENSO. Foi desenvolvida por Sutherland. Esta teoria introduziu o White Collar Crimes. Ela assevera ainda que o comportamento do criminoso é adquirido pelo aprendizado, NUNCA HERDADO, criado ou desenvolvido pelo sujeito.

  • A Teoria da Associação Diferencial tem como representante o americano Edwin Sutherland (1883-1950). Para esta teoria, o comportamento criminoso é resultado de um aprendizado por parte do indivíduo sobre aquela conduta criminosa. Qualquer padrão de comportamento pode ser aprendido, seja ele virtuoso ou criminoso, e será assimilado de acordo com o contato que o indivíduo tem com esse comportamento.

    Os valores dominantes no grupo com os quais o indivíduo se relaciona é que vão “ensinar” o delito. Assim, o comportamento criminoso é aprendido, não podendo ser definido como produto de uma predisposição biológica ou atribuído somente às pessoas de classes menos favorecidas.

    https://jus.com.br/artigos/49704/consideracoes-sobre-a-teoria-da-associacao-diferencial

  • GABARITO: CERTO

    O principal autor da Teoria da Associação Diferencial é o Edwin Sutherland. A citada teoria criou e definiu os "crimes de colarinho branco", que são crimes cometidos no âmbito da profissão, por pessoas de respeitabilidade e elevado estatuto social, pessoas economicamente abastadas. Para Sutherland o crime é algo que se aprende.

  • A Teoria da Associação Diferencial parte da ideia segundo a qual o crime não pode ser definido simplesmente como disfunção ou inadaptação das pessoas de classes menos favorecidas, não sendo ele exclusividade dessas. A vantagem dessa teoria é que, ao contrário do positivismo, que estava centrado no perfil biológico do criminoso, tal pensamento traduz uma grande discussão dentro da perspectiva social. O homem aprende a conduta desviada e a associa como referência.

    FONTE ESTRATÉGIA

  • Para Sutherland, o delito não pode ser apenas consequência da inadaptação de pessoas pertencentes às classes menos favorecidas, pois o crime não é praticado exclusivamente pelos mais pobres.

    Em bairros mais abastados, no meio de pessoas que têm acesso à educação, saneamento e lazer, também são praticados crimes. O crime não está restrito a regiões pobres.

    Para o autor, o indivíduo é convertido em criminoso, independentemente da classe social, quando os valores predominantes no grupo social do qual faz parte se coadunam com o crime.

    Tal processo é acentuado quando as considerações favoráveis ao cometimento de ilícitos superam as desfavoráveis, gerando o aprendizado do crime. A prevalência das definições favoráveis denota um conflito cultural, responsável pela associação diferencial. Perda da origem comum, inexistência de controle social.

    O autor Sérgio Salomão elenca alguns desses fatores:

    1-     O comportamento criminoso é do meio, e não hereditário;

    2-     É aprendido pela comunicação em um processo de imitação (“todos fazem, farei também”)

    3-     Quanto maior a proximidade entre as pessoas, maior a influência;

    4-     Implica no aprendizado das técnicas para prática do crime;

    5-     Motivação e impulsos: "o crime vale a pena?" As pessoas passam, então, a se associar, por afinidade, de valores distintos conforme a espécie de associação, daí o nome “associação diferencial”. Ex: Grupos de políticos, de empreiteiros, donos de postos de gasolina.

  • Assertiva genérica, geralmente correta.

  • Teoria da Associação Diferencial ou Aprendizagem Social ou Teoria do Aprendizado:

    O homem aprende a conduta desviada e a associa como referência. Quando o crime compensa, ele se aprende e se repete. Ex: Crimes de colarinho branco. Edwin H. Sutherland.

    =====

    Teoria da identificação diferencial:

    O homem identifica-se com as pessoas que praticam condutas desviadas.

  • teoria da associação diferencial==== o crime é apreendido

  • Escola da Associação Diferencial/ aprendizado da delinquência: autor: Sutherland crime do colarinho branco (cifra dourada); o crime é aprendido de acordo com o contato intimo com outras pessoas. O comportamento criminoso pode ser aprendido e ensinado por meio dos contatos diferenciais. No seio familiar e no ciclo de amizades.

     

     A teoria da associação diferencial sugere que o crime não pode ser definido simplesmente como disfunção ou inadaptação de pessoas de classes menos favorecidas, não sendo ele exclusividade destas. Essa teoria assenta-se na consideração de que o processo de Comunicação é determinante para a prática delitiva. Para ela, o comportamento criminal é um comportamento aprendido.

  • Essa teoria tem uma visão de que, o delito não é exclusivo às classes menos favorecidas. Sutherland, no final dos anos 30, concebeu a expressão crime de colarinho branco, para se referir aos crimes cometidos por pessoas "ricas". com isso desvinculou-se a criminalidade da "pobreza" abarcando os indivíduos de classe social elevada.

  • Para Sérgio Salomão Shecaira (2012), ao tratar da teoria da associação diferencial, afirma que "ninguém nasce criminoso, mas o delito (e a delinquência) é o resultado de socialização incorreta. Não há, pois "herança biológica", mas sim um processo de aprendizagem que conduz o homem à prática dos atos socialmente reprováveis. [...] Os valores dominantes no seio do grupo "ensinam" o delito".

    Em continuação, Shecaira (2012) descreve que Sutherland (pensador da associação diferencial) passa "a mostrar como é que se opera um novo conceito, desta feita específico para aquelas pessoas que, por determinadas características, não se esperava que venham a praticar certos crimes. Trata-se dos crimes praticados por uma nova categoria de criminosos que ele passará a chamar de "criminosos do colarinho-branco"".

  • teoria da associação diferencial é uma teoria de criminologia desenvolvida pelo americano Edwin H. Sutherland. A teoria propõe que o comportamento criminoso de indivíduos tem sua gênese pela aprendizagem, com o contato com padrões de comportamento favoráveis à violação da lei em sobreposição aos contatos contrários à violação da lei.

    A Associação Diferencial, dessa forma, é uma teoria sociológica da Criminologia e, assim, busca explicar a formação do comportamento criminoso apenas pelo âmbito social, não analisando o motivo pelo qual alguém se torna criminoso. Sutherland, com isso, tem o objetivo de desconstruir as teorias que colocavam a causa da criminalidade em fatores biológicos ou psíquicos. Uma das inovações fundamentais da Associação Diferencial é que ela também critica as teorias com bases sociológicas que associam a criminalidade à pobreza.

    O criminólogo busca desenvolver uma teoria que pode ser aplicada em todos os casos, incluindo os chamados "delitos de colarinho branco", ou seja, crimes cometidos por indivíduos de classe alta no exercício de suas profissões. As teorias sociológicas focadas na pobreza e suas decorrências como determinantes do crime não eram suficientes, pois não conseguiam explicar, entre outros, esses delitos citados. Para tanto, o sociólogo foca-se em atos específicos (abordagem positivista), ao invés das condutas subjetivas de cada indivíduo.

  • "O comportamento delinquente surge quando se tem maior exposição, admiração e influência dos ambientes contrários à lei do que dos ambientes em que prevalece o prestígio às leis. E essa seria a associação diferencial."

  • Copiado com o objetivo de estudo.

    O pensamento de Sutherland sobre a associação diferencial pode ser resumido:

    1- A conduta criminosa pode ser aprendida como qualquer comportamento;

    2- A conduta criminosa é aprendida mediante um processo de comunicação com outras pessoas, o que requer um comportamento ativo por parte do agente. Isso significa que o simples fato de o indivíduo viver em um ambiente criminógeno não irá necessariamente torná-lo num infrator;

    3- A parte decisiva da aprendizagem da conduta criminosa ocorre no seio familiar e no círculo de amizades íntimas;

    4- Durante o processo de aprendizagem também são transmitidas as técnicas para a execução do delito, e até mesmo as justificativas (pretextos) para a conduta delituosa;

    5- Os impulsos criminosos são aprendidos de acordo com o ponto de vista que os contatos diferenciais (pessoas com quem o indivíduo convive) apresentam sobre a lei e o sistema de valores vigentes;

    6- O indivíduo se torna um delinquente quando aprendeu com seus contatos diferenciais mais sobre o crime do que a respeito das leis;

    7Os contatos diferenciais podem ter duração, intensidade e influência diferentes. Apenas porque um contato foi mais breve, isso não significa que, necessariamente, foi menos influente. O que irá determinar o grau de influência desse contato é o prestígio que o indivíduo conferiu aquela pessoa

    _______________________________

    Fonte: Criminologia - Eduardo Fontes e Henrique Hoffmann - 3ª Ed. (pg. 149). Bons estudos@

    Fonte: Gustavo L

  • Elisa Nóbrega:

    Excelente publicação!

    Se ler esse comentário, peço por gentileza, sendo possível, claro ne! Dizer a fonte. Obrigada!!!

  • Edwin Sutherland é o principal autor da teoria da associação diferencial. Ele produziu seus estudos nos Estados Unidos. Para Sutherland, o crime não é cometido somente por pessoas menos favorecidas.

    Sutherland cunhou a expressão crime de colarinho branco (white collar crime). Trata-se do crime cometido no âmbito da profissão por uma pessoa de respeitabilidade e elevado estatuto social.

  • A Associação Diferencial é um processo de apreensão de comportamentos

    desviantes, que requer conhecimento e habilidade para se locupletar

    das ações desviantes.

    Isso é aprendido e promovido por gangues urbanas, grupos empresariais,

    aquelas despertadas para a prática de furtos e arruaças, e estes, para a prática

    de sonegações e fraudes comerciais. A aprendizagem do comportamento delitivo

    se dá numa compreensão cênica, em decorrência de uma interação.

    A Associação Diferencial desperta as leis de imitação, porque, ao contrário

    do que suponha Lombroso, ninguém nasce criminoso, mas a criminalidade é

    uma consequência de uma socialização incorreta.

    As classes sociais mais altas culminam por influenciar as mais baixas, inclusive

    em face do monopólio dos meios de comunicação em massa, que dão

    origem aos estereótipos, modelos, comportamentos etc.

    Assim, não se pode dizer que o crime é uma forma de comportamento inadaptado

    das classes menos favorecidas. Não é privativo delas, porque presenciamos

    a uma série de crimes de colarinho branco (sonegações, fraudes etc.),

    que são delitos praticados por pessoas de elevada estatura social e respeitadas

    no ambiente profissional (empresários, políticos, industriais etc.).

  • A expressão white collar crimes – “crimes de colarinho branco” - foi criada no final dos anos 1930 para designar os autores de crimes específicos, que se diferenciavam dos criminosos comuns. Esta teoria afirma que o comportamento do criminoso é aprendido, jamais herdado, criado ou desenvolvido pelo sujeito ativo. Alguns autores não propõe a associação entre criminosos e não criminosos, mas sim entre definições favoráveis ou desfavoráveis ao delito. Assim sendo, a Associação Diferencial é um processo de apreensão de comportamentos desviantes, que requer conhecimento e habilidade para se locupletar das ações desviantes.

  • ALGUÉM ESTUDANDO PARA PMDF ?

    • Teorias do Consenso --> As teorias do consenso partem do pressuposto de existência de objetivos comuns a todos os cidadãos, que aceitam as regras vigentes. As pessoas de um grupo social possuem consenso em torno de uma série de valores e criam instituições para manter a ordem social.

    • Associação diferencial
    • Edwin Sutherland
    • O crime não é cometido somente por pessoas menos favorecidas
    • Não há componente hereditário no comportamento criminal
    • O processo de comunicação, que permite a aprendizagem, é fundamental para a prática criminal
    • Colarinho Branco (White Collar Crime)
    • Cifras Dourada
    • Trata-se do crime cometido no âmbito da profissão por uma pessoa de respeitabilidade e elevado estatuto social
  • Crimes de cifra dourada.

  • Sutherland associação diferencial

    Associação diferencial

    Teoria do consenso

  • RESPOSTA: CORRETO

    BIZU

    COLARINHO BRANCO E S o DIFERENCIAL do GABRIEL de TARDE

    Associação Diferencial

    Teoria Ligada ao crime de colarinho branco

    E S Edwin Sutherland e Gabriel deTarde (autores)

    Pra quem tem dificuldade de ligar os autores as teorias.

  • GAB: C

    A Teoria da Associação Diferencial tem essa terminologia porque os processos para seguir condutas lícitas são exatamente os mesmos para seguir condutas ilícitas. Sutherland ao desenvolver sua teoria cria a expressão (mencionada anteriormente) “crimes de colarinho-branco”, que seriam crimes cometidos no âmbito da profissão por pessoas de respeitabilidade e elevado status social. Fonte: ManualCaseiro

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  • Edwin Sutherland - Crimes de Colarinho Branco - O indivíduo aprende o crime.

  • GAb Certa

    Associação Diferencial = Processo de aprendizagem

    --> Edwin Sutherland

    --> Crimes de colarinho branco

  • Edwin Sutherland, um dos sociólogos mais influentes da criminologia moderna, inspirado nas ideias de Gabriel Tarde, no final dos anos 30, em Chicago, cunhou a expressão “crimes do colarinho branco” (White colar crimes). Sutherland contestou a capacidade de explicação dos crimes do colarinho branco por parte das teorias criminológicas que focavam a apreciação do fenômeno criminal apenas na desorganização social, na pobreza, enfim, nas mazelas sociais, porquanto tais explicações se distanciavam da realidade dos crimes do colarinho branco. Para Sutherland, o crime não é um fenômeno social exclusivo das classes menos favore�cidas, mas sim um comportamento decorrente de um processo de aprendizagem dos valores criminais. Ou seja, a conduta criminal se aprende através das relações íntimas do indivíduo com pessoas do seu meio social, seja ele rico ou pobre. Portanto, ninguém nasce criminoso, mas aprende a se tornar um através de um processo de socialização deficiente em que o in�divíduo interage com pessoas que se dedicam ao crime. A associação diferencial é uma expressão que contém dois conceitos importantes: • Associação: associação de um determinado grupo social que se identifica e possui re�gras próprias, diferentes dos demais (daí o nome diferencial). • Aprendizagem: o comportamento criminoso é aprendido através da interação com o grupo social. Sutherland desenvolveu, ainda, a noção de cifra negra, também conhecida como zona escura, dark number ou ciffre noir. Ela corresponde à diferença entre a criminalidade real e a criminalidade registrada pelos órgãos públicos. Vale dizer, a cifra negra é o número de delitos que por alguma razão, não são levados ao conhecimento das autoridades públicas, concor�rendo, assim, para uma estatística distorcida da realidade

    • CERTO.

    OUTRAS NOMENCLATURAS: TEORIA DE SUTHERLAND ´ ASSOCIAÇÃO DIFERENCIAL ´ TEORIA DO APRENDIZADO SOCIAL.

    EM RESUMO, TRATA-SE:

    • PROCESSO DE APRENDIZAGEM
    • CONDUTA CRIMINAL É ALGO APRENDIDA
    • ÂMBITO SOCIAL
    • DESCONSTRUIR AS TEORIAS QUE COLOCAVAM COMO CAUSA OS FATORES BIOLÓGICOS/PSÍQUICOS
    • COLARINHO BRANCO - NÃO PARTE APENAS DE PESSOAS MENOS FAVORECIDAS
    • DESENVOLVE SEU COMPORTAMENTO INDIVIDUAL BASEADO NOS EXEMPLOS E INFLUÊNCIAS QUE POSSUI
    • COMPORTAMENTO DESVIANTE ERA APRENDIDO POR ASSOCIAÇÃO - NÃO TRATA-SE DE ALGO HEREDITÁRIO
    • FATORES FAVORÁVEIS/DESFAVORÁVEIS DO DELITO.

    É JUSTO QUE MUITO CUSTE O QUE MUITO VALE.

    SEGUIMOS, LC.

  • A questão exige o conhecimento a respeito da teoria da associação diferencial, pertencente à categoria das "teorias do consenso"e que tem seus aportes iniciais com o pensamento de Edwin Sutherland (1883-1950), nos idos de 1924, com base no pensamento originário de Gabriel Tarde.

    A teoria da Associação Diferencial parte da ideia segundo a qual o crime não pode ser definido simplesmente como disfunção ou inadaptação de pessoas de classes menos favorecidas, não sendo ele exclusividade destas. 

    Ao contrário do positivismo, que estava centrado no perfil biológico do criminoso, tal pensamento traduz uma grande discussão dentro da perspectiva social. A partir da formulação dessa teoria, Sutherland desenvolve uma nova categoria de criminosos que ele passará a chamar de “criminosos do colarinho-branco” (white-collar crime). Para Sutherland, o crime do colarinho-branco é aquele que é cometido no âmbito da uma profissão privada (grandes empresários, banqueiros poderosos ou megaindustriais), por pessoas que transmitem à sociedade um misto de medo e admiração, que possuem respeitabilidade e elevado estatuto social, Por muitas vezes, os crimes de colarinho-branco não são punidos da mesma forma que os crimes cometidos por “pessoas comuns”, ainda que suas consequências possam ser muito mais lesivas à comunidade, atingindo difusamente a sociedade e produzindo lesões a inúmeras vítimas.

     

    Gabarito: Certo

     

    Referências:

     

    BARATTA, Alessandro. Criminologia crítica e crítica do direito penal. Introdução à Sociologia do Direito Penal Tradução de Juarez Cirino dos Santos, 3ª edição. Rio de Janeiro: Editora Revan: Instituto Carioca de Criminologia. 2002.

     

    FONTES, Eduardo;HOFFMANN, Henrique. Carreiras Policiais: Criminologia. Salvador: Editora Juspodivm, 4ª ed., 2021.

     

    SANTOS, Juarez Cirino dos. Criminologia: contribuição para crítica da economia da punição (livro eletrônico), 1ª ed. em e-book. Editora Tirant lo Blanch, 2021.

     

    SHECAIRA, Sérgio Salomão. Criminologia (livro eletrônico). 4ª ed. em e-book baseada na 9ª ed. impressa. São Paulo: Thomson Reuters Brasil, 2021.

  • Associação Diferencial = Processo de aprendizagem

    --> Edwin Sutherland

    --> Crimes de colarinho branco

  • TEORIAS DA APRENDIZAGEM SOCIAL OU SOCIAL LEARNING:

    > meio social como influente fator na formação criminológica do indivíduo. 

    > associado com a negação da correlação do crime com a pobreza. Indivíduos de classe média e classe alta também estão sujeitos ao cometimento do crime. 

  • Ou seja, o cabra aprende ser criminoso, independente de fatores biológicos ou sociais. Para melhor entender "associação diferencial" me valho do seguinte raciocínio: se associa ao diferente, sendo que o "diferente" seria o crime (desvio).

  • Para Sutherland, o crime não é um fenômeno social exclusivo das classes menos favorecidas, mas sim um comportamento decorrente de um processo de aprendizagem dos valores criminais. Ou seja, a conduta criminal se aprende através das relações íntimas do indivíduo com pessoas do seu meio social, seja ele rico ou pobre. Portanto, ninguém nasce criminoso, mas aprende a se tornar um através de um processo de socialização deficiente em que o indivíduo interage com pessoas que se dedicam ao crime.

  • A teoria da associação diferencial, segundo a qual o indivíduo desenvolve seu comportamento individual com base nos exemplos e nas influências que possui, explica, de certa forma, o denominado crime de colarinho-branco.

    Associação diferencial = exemplos e influências = crime de colarinho-branco

    Gabarito: certo

    Teoria da Associação Diferencial ou da “aprendizagem”:

    >> Encontra-se inserida nas Teorias do Consenso (da integração ou funcionalistas);

    Idealizada por Edwin H. Sutherland (1939/1940);

    Conforme Sutherland, a pobreza e a biologia não explicam os crimes; as práticas criminosas decorrem de processos de aprendizagem e de experiências vividas, independentemente da classe social nas quais as pessoas estejam inseridas;

    A aprendizagem dos valores criminais pode acontecer em qualquer cultura ou classe social;

    Dela decorre o conceito de "criminalidade de colarinho branco" (“White-Collar Criminality”) - que são aqueles delitos praticados por pessoas respeitáveis e de elevado status social.

    Fonte: Comentário do QC

  • Minha contribuição.

    Teoria da Associação Diferencial/Aprendizagem/Social Learning

    Baseada no pensamento de Edwin Sutherland (1883-1950), trabalha o pensamento segundo o qual o crime não consiste apenas em uma inadaptação de pessoas pertencentes às classes menos favorecidas. Defende que o comportamento humano tem origem social, e o homem, ao aprender a conduta desviada, associa-se com referência nela. Aprende a criminalidade desde os meios e métodos até os respectivos resultados e ‘’vantagens’’. É aprendida mediante a comunicação com outras pessoas.

    Importante: no final da década de 30, Edwin Sutherland cunhou a expressão White-collor crime (‘’Crime de Colarinho Branco’’) – Cifra dourada.

    Cifra Dourada: representa a criminalidade praticada pela elite e os crimes de colarinho branco, definida como práticas antissociais impunes do poder político e econômico (a nível nacional e internacional), em prejuízo da coletividade e dos cidadãos e em proveito das oligarquias econômico-financeiras.

    Fonte: Diego Pureza

    Abraço!!!

  • PASSARINHO QUE ANDA COM MORCEGO DORME DE CABEÇA PARA BAIXO! (TEORIA ASSOCIAÇÃO DIFERENCIAL)RS.

    GAB: CERTO