Algumas lesões proliferativas mamárias estão associadas com a transformação local para
carcinoma ou com a probabilidade significativa de surgimento de câncer em outra porção do
mesmo órgão, ou do contralateral. Essas lesões são, respectivamente, denominadas de
precursoras de câncer de mama (CM) ou marcadoras de alto risco. As principais são:
hiperplasia ductal atípica (HDA) e neoplasia lobular (NL), terminologia que engloba a
hiperplasia lobular atípica (HLA) e carcinoma lobular in situ (CLIS). Concernente a essas
lesões, analise as afirmativas abaixo.
I
A suspeita das lesões é realizada por métodos de imagem , e a confirmação, por
exame microscópico. A verificação mais comum é de um agrupamento de
microcalcificações amorfas pela mamografia. Todo o processo evolutivo é estimulado
por estrogênios.
II
A expressão NL refere-se ao espectro de lesões epiteliais atípicas que envolvem a
unidade ductolobular terminal, caracterizadas pela proliferação de células pequenas,
uniformes, redondas, sem coesão celular e com ou sem extensão pagetoide: para
ductos terminais.
III
As lesões proliferativas epiteliais da mama são homogêneas e podem corresponder a
etapas intermediárias entre tecido normal e carcinoma invasivo. Apresentam
alterações genéticas comuns ao carcinoma, reflexo de uma proliferação lobular. A
evolução para carcinoma é altamente prevalente e não depende do microambiente
local.
IV
Na HLA, mais de 50% dos ductos da unidade ducto terminal-lobular estão distendidos,
enquanto que, no CLIS, menos da metade mostra distensão à custa da proliferação
glandular. Para se excluir a possibilidade de subestimação para câncer, recomenda-se, como regra geral, a ampliação cirúrgica após biopsia percutânea.
Em relação às lesões mamárias referidas, estão corretas as afirmativas