SóProvas


ID
4915996
Banca
VUNESP
Órgão
EBSERH
Ano
2020
Provas
Disciplina
Enfermagem
Assuntos

Após 5 dias em ventilação pulmonar mecânica, foi iniciado protocolo de retirada (desmame) da ventilação, sendo a criança sistematicamente avaliada pela enfermeira intensivista. Dentre as alternativas a seguir, aquela que pode representar um preditivo de falha no desmame ventilatório é o aumento da

Alternativas
Comentários
  • Na VM um aumento da PaCO2 pode indicar aumento de sedação inadequado, hipoventilacao, edema agudo de pulmão dentre outros. Um paciente em desmame que mostra sinais de hipoventilacao terá seus valores de gasometria alterados ,com quadro de acidose diante do aumento da Paco2.

    Parametros normais de Paco2: 35 a 45 mmHg

  • O aumento da saturação de oxigênio é um bom preditivo de que o desmame está ocorrendo de forma eficaz. Alternativa A está errada. 

    A elevação na pressão parcial de gás carbônico Paco2 (com acidose respiratória) indica que está ocorrendo hipoventilação alveolar e falha no desmame. Alternativa B está correta. 

    Assim como na alternativa A espera-se um aumento na pressão parcial de oxigênio (PaO2) no desmame eficaz, a diminuição da pressão parcial de oxigênio (PaO2 ) seria preocupante. Alternativa C está errada. 

    Fração inspirada de O2 (FiO2) é a porcentagem de oxigênio no ar inspirado. Em ar ambiente, ao nível do mar, temos uma FiO2 de 21%. A relação PaO2/FiO2, referência para a avaliação da oxigenação em pacientes com lesão pulmonar aguda e síndrome da angústia respiratória aguda, não apresenta boa acurácia para o desmame. Alternativa D está errada. 

    Apenas uma boa força muscular inspiratória não é suficiente para o desmame, já que a musculatura respiratória é predominantemente de resistência. Alternativa E está errada. 




     

    Gabarito do Professor: Letra B 

    Bibliografia 
    Nemer SN, Barbas CSV. Parâmetros preditivos para o desmame da ventilação mecânica. J Bras Pneumol. 2011;37(5):669-679 
    Lopes JSC, el al. Preditores de falha de extubacao em unidade de terapia intensiva. Revista Pesquisa em Fisioterapia. 2016 Maio;6(2):179-188 ·