- ID
- 4924768
- Banca
- CETRO
- Órgão
- TCM-SP
- Ano
- 2006
- Provas
- Disciplina
- Administração Geral
- Assuntos
A delegação de poderes ou de autoridade ocorre
até nas menores organizações. Quando o gerente
da mercearia contrata um ajudante, inicialmente,
delega-lhe uma série de tarefas de rotina,
explicando-lhe, pormenorizadamente, o que
deseja. À medida que aumenta o movimento da
mercearia, repete-se este processo de delegação.
No entanto, uma das principais dificuldades
relacionadas com a autoridade é o não reconhecimento das limitações, quer expressas ou
subentendidas, que cercam quase toda delegação
de poderes. Na maioria das vezes, o administrador
simplesmente autoriza a realização de
determinadas atividades, sem as definir com
precisão ou sem se deter seriamente sobre a
questão.
Embora as idéias básicas sobre delegação sejam
aparentemente simples, tem ocorrido com muita
freqüência uma série de dificuldades, tais como:
Por que delegar? A quem delegar, se não confio no
meu pessoal? Como delegar, se continuo sendo o
responsável em última instância?
Assim sendo, a delegação de poderes refere-se ao
processo pelo qual os gerentes:
I. Fixam metas a cumprir, lembrando que metas
e objetivos precisam ser quantificáveis, caso
contrário não passam de simples desejos.
II. Atribuem poderes aos seus subordinados,
considerando que a cada autoridade delegada
deve obrigatoriamente equivaler uma igual
responsabilidade.
III. Explicitam objetivos não atingidos e
apresentam um novo plano de ação, tendo em
vista que o planejamento é sempre um
instrumento reversível em função das
contingências administrativas.
IV. Desempenham as tarefas de acordo com as
conveniências que se apresentarem mais
favoráveis, já que é mais razoável e seguro
perguntar ao superior hierárquico.
V. Atribuem tarefas, autoridade e
responsabilidade aos subordinados, lembrando
que nunca se delega responsabilidade, uma
vez que a toda autoridade equivale igual
responsabilidade.
Analisando-se as proposições anteriores, conclui-se
que está(ão) correta(s)