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A Revolta da Vacina foi um motim popular ocorrido entre 10 e 16 de novembro de 1904 na cidade do , então capital do . Seu pretexto imediato foi uma lei que determinava a obrigatoriedade da vacinação contra a , mas também é associada a causas mais profundas, como as reformas urbanas que estavam sendo realizadas pelo prefeito e as campanhas de saneamento lideradas pelo médico .
O estopim da revolta foi a publicação de um projeto de regulamentação da aplicação da vacina obrigatória no jornal A Notícia, em 9 de janeiro de 1904. O projeto exigia comprovantes de vacinação para a realização de matrículas nas escolas, para obtenção de empregos, viagens, hospedagens e casamentos. Previa-se também o pagamento de multas para quem resistisse à vacinação. Quando a proposta vazou para a imprensa, o povo indignado e contrariado iniciou uma série de conflitos e manifestações que se estenderam por cerca de uma semana. Embora a vacinação obrigatória tenha sido o deflagador da revolta, logo os protestos passaram a se dirigir aos serviços públicos em geral e aos representantes do governo, em especial contra as forças repressivas. Um grupo de militares e , com o apoio de alguns setores civis, tentou se aproveitar do descontentamento popular para realizar um golpe de Estado na madrugada do dia 14 para o dia 15 de novembro, que, no entanto, foi derrotado.
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Os antecedentes: No ano de 1904, estourou um movimento de caráter popular na cidade do Rio de Janeiro (capital do país). O motivo que desencadeou a revolta foi a campanha de vacinação obrigatória, imposta pelo governo federal, contra a varíola.
Contexto histórico
- A situação do Rio de Janeiro no início do século XX era precária. A população sofria com a falta de um sistema eficiente de saneamento básico. Este fato, desencadeava constantes epidemias, entre elas, febre amarela, peste bubônica e varíola.
- Preocupado com esta situação, o então presidente Rodrigues Alves, colocou em prática um projeto de saneamento básico e reurbanização do centro da cidade. O médico e sanitarista Oswaldo Cruz foi designado, pelo presidente da República, para ser o chefe do Departamento Nacional de Saúde Pública, com o objetivo de melhorar as condições sanitárias da cidade.
As principais causas da Revolta da Vacina foram:
1 - A campanha de vacinação obrigatória
- Ela foi colocada em prática em novembro de 1904. Embora seu objetivo fosse positivo, ela foi aplicada de forma autoritária e violenta. Em alguns casos, os agentes sanitários invadiam as casas e vacinavam as pessoas à força, provocando revolta nas pessoas. Essa recusa em ser vacinado acontecia, pois, grande parte das pessoas não conhecia o que era uma vacina e tinham medo de seus efeitos.
2 - Insatisfação popular com os serviços públicos
- Mesmo sendo a capital do Brasil, a cidade do Rio de Janeiro apresentava muitos problemas urbanos. Entre os principais, podemos citar: ineficiência nos meios de transportes coletivos (sistema de bondes), rede de águas e esgotos com problemas (só chegava em áreas mais ricas) e serviço de saúde precário.
Como foi a revolta
- As revoltas populares aumentavam a cada dia, impulsionada também pela crise econômica (desemprego, inflação e alto custo de vida). Outro fato, que colaborou para o aumento dos protestos de rua, foi a reforma urbana, que retirou a população pobre do centro da cidade, derrubando vários cortiços e outros tipos de habitações mais simples.
- As manifestações populares e conflitos espalharam-se pelas ruas da capital brasileira. Populares destruíram bondes, apedrejaram prédios públicos e espalharam a desordem pela cidade.
- Houve também, nesse clima de confusão e crise, uma tentativa de golpe militar. Porém, o governo federal agiu com eficiência e conseguiu evitar.
As principais consequências:
- Em 16 de novembro de 1904, o presidente Rodrigues Alves revogou a lei da vacinação obrigatória, tornando-a facultativa.
- O governo federal colocou nas ruas o exército, a marinha e a polícia, para acabar com os tumultos. Em poucos dias, a cidade voltava a calma e a ordem.
- Durante a rebelião, morreram cerca de 30 pessoas. O número de pessoas presas foi de 945. Cerca de 460 pessoas, que participaram do movimento, foram deportadas para o Acre.
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Que gabarito rídiculo, a Revolta da Vacina está longe de ser o movimento "quase único de êxito" contra o autoritarismo do governo.
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FORÇOU A BARRA EM DIZER QUE TEVE ''ÊXITO'' SÓ PQ VIROU FACULTATIVA MESES DEPOIS
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É prova pra professor ou pra Ministro do Governo Bolsonaro??
Qual o erro da C?
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Questão nada a ver.
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Qual o erro da alternativa C?