SóProvas


ID
4957933
Banca
CESPE / CEBRASPE
Órgão
AL-ES
Ano
2011
Provas
Disciplina
Português
Assuntos

    Poucos escritores terão acompanhado com tanto interesse e tanta acuidade a vida política brasileira como Machado de Assis. Nada lhe escapou. A pena do cronista, ou a pena do romancista e do contista, esteve sempre vigilante, não propriamente para combater, como os políticos exaltados, mas para esclarecer, para opinar. Para ser um estadista só faltou a ele o exercício da política, na Câmara, no Senado, no Ministério. Ele seria brilhante como soube ser no plano das letras. Certamente teria sido um grande estadista no plano da vida política efetiva, com a sua ampla visão do mundo.

    Não farei uma afirmação temerária ao escrever que a história da política nacional não pode ser escrita, no espaço compreendido pela vida de Machado de Assis, sem o testemunho do mestre de Dom Casmurro. E com esta vantagem superior: ele pôs a compreensão no lugar da paixão, sempre que analisou um problema, retratou um político ou definiu uma situação, no curso de nossa história política.

José Sarney, In: Machado de Assis. O velho Senado. Brasília: Edições do Senado Federal, vol. 37, 2004, p. 15-6 (com adaptações)

Depreende-se das informações e afirmações do texto que o propósito do autor é

Alternativas
Comentários
  • GABARITO C

    Sem dúvidas, o autor do texto buscou valorizar as obras de Machado de Assis.

    "... ele pôs a compreensão no lugar da paixão, sempre que analisou um problema, retratou um político ou definiu uma situação, no curso de nossa história política."

  • O texto o tempo todo traça adjetivos ao escritor Machado de Assis, com certeza ele está valorizando-o.

  • Machado foi um escritor excepcional, porém, neste texto específico, o autor apenas traça elogios voltados à suas crônicas políticas. Em momento algum ele foge a esse assunto. Letra C

  • José Sarney muito cadelinha do Machado de Assis.

    GABARITO: Letra C

  • Sarney e Temer disputando o cargo de vampirões da política.