-
ERRADA. (...)Existe durante a putrefação uma série de fenômenos que interfere, facilitando uma bacteriologia e uma bioquímica, se não específica, porém muito próxima dessa fase transformativa. Ninguém pode negar também existirem alguns inconvenientes oriundos da putrefação, capazes de alterar as lesões, modificar os elementos de identificação e de produzir substâncias que confundem os resultados toxicológicos.
No entanto, isso não é motivo bastante para se excluírem da perícia médico-legal as possibilidades de identificar a presença de lesões, de micro-organismos patógenos e de substâncias que nada têm a ver com o processo putrefativo.
Assim, se são encontrados em exames toxicológicos ou bacteriológicos bacilo tífico, estreptococo, cianuretos ou arsênico, pode -se afirmar que tais elementos não são próprios da decomposição cadavérica.
Qualquer que seja a condição que o corpo venha à necropsia, seja ela imediata ou tardia, pré-inumática ou pós-exumática, sempre é possível colher subsídios importantes em uma perícia, desde que, é claro, tomem-se medidas acauteladoras e disponham-se de condições técnicas apropriadas. Não há como alegar improcedência do exame em face da existência da putrefação cadavérica, mesmo em suas fases mais avançadas.
(França, Genival Veloso. Medicina Legal. 11ªedição. 2017. p.477)
-
Gab: Errado
>> Podemos diferenciar as lesões porque nas lesões intra vitam existe reação vital, que não é observada nas lesões post mortem. As lesões em vida cobrem-se de camada seroalbuminosa, sangue, formam crosta etc. No cadáver, ou quando a vítima morre logo após a lesão, nas escoriações post mortem, por exemplo, não há formação de crosta; a pele é branca e o leito da escoriação produzida depois da morte é seco, descorado e apergaminhado;
-
GABARITO: ERRADO
As diferenças baseiam-se principalmente na ausência/presença de reações vitais:
Lesões Ante-Mortem:
-Lesões apresentam infiltração hemorrágica dos tecidos moles, e quanto maior a sobrevivência maior, maior é a infiltração.
-hemorragia é sinal de lesão produzida em vida
-coagulação do sangue(não é absoluto)
-ferimentos mostram-se com bordas afastadas, em virtude da retração do tecido.
Lesões Post-mortem:
-Não apresentam reações vitais, como infiltração hemorrágica,
coagulação dos sangue, retração dos tecidos e presença de tonalidade nas equimoses
-Lesões brancas
-incoagulabilidade do sangue (não é absoluto)
-capacidade retrátil dos tecidos reduz progressivamente após a morte.
Fonte: Prof. Leilane Verga, aqui do QC.
-
Em função da fase de putrefação, é impossível, em exame de perícia, distinguir se a perda da mão direita ocorreu antes ou depois da morte.
Errado, através de uma analise pericial especifica será possível identificar se a lesão foi post mortem ou não.
A saga continua...
Deus!
-
vou ser perita
-
POST MORTEM
- Sangue Não Coagulado (lesões brancas)
- Irretratabilidade dos tecidos
- Queimadura não apresenta nenhuma reação vital: bolhas contém ar ou líquido destituído de leucócito e albumina
- Ausência De Malhas De Fibrina
- Ausência De Infiltração Hemorrágica
- Ausência De Transformação Hemoglobínica
- Presença De Metahemoglobina
EM VIDA
- Sangue Coagulado
- Retração dos tecidos
- Tem espectro equimótico (muda cor)
- Crosta das escoriações
- Reações inflamatórias, embolias, evolução dos calos
- Reações das zonas de queimaduras.
- Presença De Malhas E Fibrina
- Infiltração Hemorrágica
- Sinais De Transformação De Hemoglobina
- Ausência De Meta-Hemoglobina