A pesquisa como ponto primordial de descoberta de realidade permite que os sujeitos envolvidos construam, a partir das relações sociais de produção e reprodução, a práxis no processo de trabalho do assistente social.
A formação pretendida encontra-se apoiada no tripé ensino/pesquisa/extensão, materializando as múltiplas dimensões que qualificam a instituição universitária. Representa um avanço na formação do assistente social que, historicamente, privilegiou o ensino, em detrimento da pesquisa e da extensão. Hoje, a pesquisa é vista como um elemento constitutivo do exercício e da formação desse profissional, e não apenas uma atividade eventual. Engloba tanto o desenvolvimento de uma atitude investigativa, quanto a competência para a formulação de projetos de pesquisa e apara a sua realização. Ora, é preciso conhecer a questão social, ‘matéria-prima’ do trabalho profissional, como precondição para atuar na direção dos objetivos propostos. Supõe identificar os processos sociais a serem analisados, as novas mediações que os requalificam, como são vividos pelos indivíduos sociais e como os enfrentam (IAMAMOTO, 2005, p. 71).