A Na entrevista de referência, os “seis criados honestos” de Kipling (O que? Por que? Quando? Como? Onde? Quem?) aplicam-se nessa seqüência fixa, ou seja, não podem ser aplicados simultaneamente.
"Tenho seis criados honestos
Ensinaram-me tudo que sabia
Seus nomes são: que e por que e quando
E como e onde e quem"
Na verdade, esses "criados honestos" superpõem-se em suas muitas e variadas funções e as vezes aparecem com roupas trocadas. Sozinhos ou em combinação."
Vi essa citação em dois livros de autores diferentes do MC Garry (O contexto dinâmico da informação) e Grogan (Prática de serviço de referência)
B Entre os tipos de questões de referência, a pergunta “Você tem algo sobre fabricação de tecidos?” é classificada como consulta de localização de fatos.
Errada. O certo seria "Consulta de localização de material [...] Um consulente talvez esteja simplesmente procurando "algo sobre" o assunto e se dará por satisfeito com qualquer opção que seja razoável
C Uma das etapas do processo de referência é a definição da estratégia de busca, que envolve análise minuciosa do tema objeto da pergunta do usuário e tradução para um enunciado apropriado à linguagem do sistema de busca.
PASSO 5 ESTRATÉGIA DE BUSCA - livro do GROGAN
"A primeira dessas decisões diz respeito em grande parte a uma análise minuciosa do tema da questão, identificando seus conceitos e suas relações, e, em seguida traduzindo-os para um enunciado de busca apropriado na linguagem de acesso do acervo de informações ."
CORRETA
D A introdução das buscas em linha nos serviços de referência modificou substancialmente a natureza da interação bibliotecário-usuário na entrevista de referência.
ERRADA. Pois o processo de busca continua sendo realizado de acordo com as etapas. O que se modificou foi o suporte e não a natureza da interação.
Conforme Grogan (2001, p. 53):
5 A estratégia de busca
Antes de a questão, do modo como foi finalmente negociada, ser levada ao acervo de informações, impõem-se duas decisões técnicas: como o acervo de informações, seja ele local ou remoto, será consultado? E quais de suas partes serão consultadas e em que ordem? A primeira dessas decisões diz respeito em grande parte a um a análise minuciosa do tema da questão, identificando seus conceitos e suas relações, e, em seguida, traduzindo-os para um enunciado de busca apropriado na linguagem de acesso do acervo de informações. Neste ponto, frequentemente o consulente pode prestar uma grande ajuda ao bibliotecário.
A segunda decisão implica escolher entre vários caminhos possíveis. O êxito dependerá do conhecimento intimo das várias fontes de informação disponíveis para pesquisa, experiência em sua utilização e aquela intuição que todos os bibliotecários de referência reconhecem e que tem sido tão comentada, mas que ninguém consegue explicar.
Gab. C
GROGAN, Denis. A prática do serviço de referência. Brasília, DF: Briquet de Lemos/Livros, 2001