No “Guia para Elaboração e Atualização de Projetos
Pedagógicos dos Cursos de Graduação da UFTM”, 2018,
pondera-se que o PPC “precisa representar o coletivo que
o elaborou, seus princípios e valores” e, destaca-se que
“como bem afirma Freire (1996), diminuir a distância entre o que se diz e o que se faz é fundamental para garantir a coerência do trabalho desenvolvido”. Nesse sentido,
Antônia C. Bussmann, in Veiga (1995), afirma que esse
projeto “precisa ser obra comum dos envolvidos” e adverte que “elaborado o projeto pedagógico, sua existência não encerra o processo nem acarreta resultado final.
Ao contrário, sempre faz reiniciar a discussão no meio- termo entre ‘envolvimento e criatividade crítica’, ‘avaliação e aperfeiçoamento’”. Assim, essa implementação do
projeto, de acordo com a autora, “ao envolver de forma
criativa e prazerosa os vários segmentos da comunidade
escolar, com suas respectivas competências, num processo coletivo”, constitui-se, “em razão da necessidade e
das expectativas pela melhoria da qualidade dos serviços
educacionais e dos resultados desses serviços”, em