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O processo de libertação do Brasil em relação a Portugal normalmente é apresentado aos estudantes da escola básica como um processo rápido, pacífico e simples, liderado por um príncipe português - D. Pedro - em acordo com a elite territorial do país. Na verdade as guerras aconteceram após a proclamação oficial da independência por conta da diversidade entre as regiões brasileiras.
Os interesses eram diferentes em cada região havendo, incluso, aquelas onde a elite local não tinha grande interesse na separação entre a colônia e a metrópole. Não havia um conceito de “Brasil" e, também havia uma proposta de independência vinculada ao republicanismo e à abolição, que não interessava aos proprietários de escravos e terras.
As divergências eram bastante efetivas e justificam a diferença de interpretação acerca do movimento pernambucano de 1817 que esta expressa no trecho transcrito
Entre as alternativas há aquela que indica uma das dissensões existentes à época
A) INCORRETA – Um dos aspectos de consenso entre as classes dirigentes à época da independência era acerca da manutenção do sistema escravocrata, base do poder e da riqueza dos proprietários
B) CORRETA- A configuração político - territorial era um ponto de divergência entre as regiões e, às vezes, entre proprietários de uma mesma região.
C) INCORRETA- A questão do domínio eclesiástico em determinados setores da vida era discutida entre uma pequena elite de intelectuais laicos, de algumas regiões do que é hoje o Brasil. Mas, não é a razão das diferentes expressas no trecho apresentado na questão
D) INCORRETA – Não havia ainda uma constituição em 1817. Na verdade nem mesmo um Estado brasileiro. Não havia nem mesmo uma constituição portuguesa. A que voto refere-se a alternativa? Não é a temática do trecho tampouco justifica as divergências no processo de independência.
E) INCORRETA- As elites territoriais não divergiam acerca do monopólio da terra, pois a propriedade era determinada pela coroa portuguesa em 1817.
Gabarito do Professor: Letra B.
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A questão quer saber de quem as matérias falam e isso é expresso no trecho retirado da primeira matéria: ''foi motivada por um descontentamento geral, e não por maquinações de alguns indivíduos.''. Tem se que, podemos descartar qualquer alternativa que fale sobre grupos específicos, como intelectuais e homens livres, sobra apenas a letra B.
Gabarito: B
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alessandra, discordo da sua afirmacao, pois o descontentamento pode ser geral mas isso nao implica que o movimento seja da populacao inteira, algumas classes mais organizadas podem encabecar um movimento, como no caso do texto foram as elites de pernambuco que se mobilizaram para o movimento da revolução pernambucana em 1918
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Letra B
O comando da questão aborda a divergência de interesses presentes entre grupos de elite durante o processo de independência do Brasil. No caso, ao abordar a Revolução Pernambucana, que foi um movimento republicano e separatista, houve uma divergência das opiniões dos jornais que demonstram preocupações quanto às configurações politicas e territoriais do país.
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Dissensões = Divergências da Revolução Pernambucana com o Império português e grupos que queriam manter o reinado no Brasil.
A Revolução Pernambucana de 1817 foi um movimento que aconteceu na Capitania de Pernambuco durante o período colonial. Esse movimento de caráter separatista e republicano (POLÍTICO) manifestou a insatisfação local com o controle de Portugal (TERRITORIAL) sobre a região e com as desigualdades sociais existentes.
É isso, revolução pernambucana, tema recorrente, vale a pena da uma olhada nos pormenores, apesar dessa questão ter cobrado o básico...
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O processo de libertação do Brasil em relação a Portugal normalmente é apresentado aos estudantes da escola básica como um processo rápido, pacífico e simples, liderado por um príncipe português - D. Pedro - em acordo com a elite territorial do país. Na verdade as guerras aconteceram após a proclamação oficial da independência por conta da diversidade entre as regiões brasileiras.
Os interesses eram diferentes em cada região havendo, incluso, aquelas onde a elite local não tinha grande interesse na separação entre a colônia e a metrópole. Não havia um conceito de “Brasil" e, também havia uma proposta de independência vinculada ao republicanismo e à abolição, que não interessava aos proprietários de escravos e terras.
As divergências eram bastante efetivas e justificam a diferença de interpretação acerca do movimento pernambucano de 1817 que esta expressa no trecho transcrito Entre as alternativas há aquela que indica uma das dissensões existentes à época
A) INCORRETA – Um dos aspectos de consenso entre as classes dirigentes à época da independência era acerca da manutenção do sistema escravocrata, base do poder e da riqueza dos proprietários
B) CORRETA- A configuração político - territorial era um ponto de divergência entre as regiões e, às vezes, entre proprietários de uma mesma região.
C) INCORRETA- A questão do domínio eclesiástico em determinados setores da vida era discutida entre uma pequena elite de intelectuais laicos, de algumas regiões do que é hoje o Brasil. Mas, não é a razão das diferentes expressas no trecho apresentado na questão
D) INCORRETA – Não havia ainda uma constituição em 1817. Na verdade nem mesmo um Estado brasileiro. Não havia nem mesmo uma constituição portuguesa. A que voto refere-se a alternativa? Não é a temática do trecho tampouco justifica as divergências no processo de independência.
E) INCORRETA- As elites territoriais não divergiam acerca do monopólio da terra, pois a propriedade era determinada pela coroa portuguesa em 1817.
Gabarito do Professor: Letra B.
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Revolução Pernambucana: possuía caráter separatista e era republicana.