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ID
5024851
Banca
IADES
Órgão
SES-DF
Ano
2020
Provas
Disciplina
Fisioterapia
Assuntos

Uma paciente de 52 anos de idade, enfermeira, sofreu trauma doméstico com fratura de escafoide em mão esquerda há dois meses. Foi tratada conservadoramente com imobilização gessada, porém desenvolveu atrofia de Sudeck. Durante a avaliação fisioterapêutica, observaram-se punho e mão edemaciados, lustrosos, cianóticos e frios. Nota-se hipersensibilidade à palpação e ela refere impossibilidade de vestir luvas para realizar procedimentos laborais, e até a manga do jaleco lhe causa incômodo. Fez infiltração com corticoide no local, foi novamente imobilizada com tala removível, afastada do trabalho e indicada para fisioterapia.

 Com base nesse caso clínico e nos conhecimentos correlatos, julgue os itens a seguir. 

A atrofia de Sudeck é um distúrbio causado pela maior ativação do sistema nervoso parassimpático.

Alternativas
Comentários
  • A atrofia de Sudeck é um distúrbio causado pela maior ativação do sistema nervoso simpático.

    Pode ser chamada de síndrome da dor regional complexa (SDRC), distrofia simpático-reflexa (DSR), atrofia de Sudeck, distrofia reflexo neurovascular ou algoneurodistrofia, e consiste em uma condição altamente dolorosa e incapacitante, desenvolvida depois de uma lesão traumática de variadas extensões.

    As causas desta síndrome ainda não foi muito bem elucidada. Sabe-se que dentre os fatores precipitantes estão lesões e cirurgias, embora existam casos relatados que não apresentam nenhuma lesão identificável. Esta síndrome pode acometer indivíduos de todas as idades, mas, comumente, é diagnosticada após os 40 anos de idade. Embora afete ambos os sexos, apresenta-se na proporção de 3:1 (mulher:homem). Casos notificados em adultos e adolescentes têm aumentado.

    As manifestações clínicas apresentadas por esta patologia costumam surgir próximos ao local da lesão, Os sintomas mais frequentes a sensação de dor persistente e intensa; podem estar presentes espasmos musculares; inchaço local, intensa sudorese; alterações na temperatura da pele (que varia de fria a quente) e cor (vermelho intenso a um violeta avermelhado); enfraquecimento dos ossos; sensibilidade ou rigidez articular e/ou restrição de movimentos devido à dor.

    Tanto estresse emocional quanto físico pode agravar a dor causada pela SDRC. Muitas vezes movimentar ou tocar no membro acometido gera uma dor insuportável.