Chega ao Ambulatório do Hospital Giselda Trigueiro uma jovem de 18 anos, na 20ª semana
de gestação, com Teste rápido (TR) para sífilis reagente, encaminhada da UBS porque não
foi possível fazer o VDRL. Ela recebeu uma dose de 2,4 MUI de penicilina benzatina há 7
dias. Nega sintomas relacionados a sífilis ou qualquer outra infecção sexualmente
transmissível. VDRL do ano anterior não reagente; TR para HIV e hepatite B negativos.
Diante desse quadro e considerando a epidemia de sífilis no Brasil e o risco de sífilis
congênita, analise as condutas abaixo.
I
Realizar VDRL mensal na gestante para monitorar aumento da titulação em duas
diluições, o que configuraria reinfecção/reativação.
II Administrar a segunda dose de penicilina benzatina 2,4 MUI intramuscular na
gestante, testar e tratar o parceiro sexual.
III Fazer VRDL da gestante. Se o resultado for negativo, interpretar o TR como falso
positivo e orientar para repetir no momento do parto.
IV Realizar TR para sífilis no parceiro e aplicar uma dose de penicilina benzatina 2,4MU
intramuscular.
Considerando a situação, estão corretas as condutas