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Gab: ERRADO
Bom... partindo-se do princípio de que as organizações modernas devem saber lidar com as possíveis contingências e que se baseiem na heterogeneidade, uma simples pergunta sobre religião ou cor da pele não é sinônimo de ofensa. Ainda que na entrevista o contato com o candidato seja superficial. Isso porque, a quebra de tabus, que são criações da sociedade impondo-se limites e padrões morais, vem criando espaço.
Erros, mandem mensagem :)
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Em processos de seleção de pessoas, é admissível perguntar ao candidato sobre sua filiação religiosa, mas não sobre sua raça ou cor da pele. Resposta: Errado.
Perguntar sobre uma coisa e afirmar que não é correto perguntar sobre outra torna a questão errada.
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por que perguntar sobre raça ou cor da pele? se fica evidente no contato visual. não é nem o enem em que vc se autodeclara. o erro deve estar em perguntar sobre religião, preferência política etc, visto que, dependendo da resposta, o candidato pode ou não ser selecionado independente do currículo.
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"O entrevistador não deverá fazer qualquer tipo de pergunta que se insira na esfera da raça, cor, sexo, etnia, orientação política ou sexual, religião, procedência nacional, regional, intimidade e aspectos pessoais", diz o advogado trabalhista Jean Nagib Eid Ghosn, da Advocacia Ghosn. ... - Veja mais em https://economia.uol.com.br/empregos-e-carreiras/noticias/redacao/2015/02/03/entrevista-de-emprego-nao-pode-questionar-orientacao-sexual-e-fe-entenda.htm?cmpid=copiaecola
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Perguntas como essas são admissíveis quando possuem alguma finalidade específica. Por exemplo, "raça ou cor da pele" são perguntas cabíveis nos formulários preenchidos pelo candidato no momento da sua inscrição no concurso (autodeclaração étnico-racial), quando existe um sistema de cotas.
Perguntar sobre a filiação religiosa do candidato, sem uma motivação condizente com as atribuições do cargo, pode ser, inclusive, uma forma de discriminação.
Segundo o artigo escrito por Marchesan (2015), é fundamental que a entrevista de emprego esteja pautada na qualificação técnica, nos méritos do candidato e nas exigências específicas do cargo colocado à disposição.
Claro que, tudo depende das circunstâncias (contexto), da forma como a pergunta é feita e do modo como o entrevistador conduz a conversa.
Caso sejam feitas diversas perguntas sobre fatores que não têm ligação direta com o cargo, isso pode sim demonstrar preconceito.
A afirmativa está, portanto, incorreta.
Prof. Caroline Matos
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E
Em processos de seleção de pessoas, não é admissível perguntar ao candidato sobre sua filiação religiosa, raça ou cor da pele.
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GABARITO ERRADO - Em processos de seleção de pessoas, é admissível perguntar ao candidato sobre sua filiação religiosa, mas não sobre sua raça ou cor da pele.
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Acredito que depende.
Em regra, a nossa Constituição determina entre os seus objetivos '' promover o bem de todos, sem preconceitos de origem, raça, sexo, cor, idade e quaisquer outras formas de discriminação''. Logo, em condições ''normais'' essa discriminação não é possível, o que significa que a pergunta viola diretamente esse objetivo.
Mas ....
Imagina que um há processo seletivo para uma vaga de ''direção'' em uma instituição religiosa. É inegável a importância da religião para a cultura dessa ''empresa''. Logo, é possível.
Outro exemplo, uma vaga destinada as pessoas pretas e pardas (Lei 12.990/2014). Segundo o IBGE , raça é uma autodeclaração. Então, é uma pergunta necessária . Inclusive, declara-se quando vai concorrer para essas vagas em concurso público.
Por fim, acredito que em REGRA : não é permitido, por isso a questão deve ser considerada ERRADA. No entanto, em situações específicas, é necessário.
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Fonte : Utilizei como base os argumentos de uma tese de mestrado de Lisboa..A Lei e a Discriminação no Processo de Recrutamento e Selecção de Sandra Sofia Pinto dos Santos.