SóProvas


ID
5032333
Banca
INEP
Órgão
ENEM
Ano
2021
Provas
Disciplina
Espanhol
Assuntos

No hablarás con acento andaluz en el telediario de las 9


   Hace unos días salió publicado que el obispado de Salamanca ha pedido a las hermandades de Semana Santa que eviten usar expresiones andaluzas durante las procesiones arguyendo que "suenan mal".


   Aunque es una noticia aparentemente local y sin otro interés que el de seguir los cotilleos de los cofrades y capillitas salmantinos, lo cierto es que recoge uno de los estereotipos lingüísticos más extendidos: lo mal que hablan los andaluces.


   Lo que los hablantes percibimos subjetivamente como acentos buenos y malos suele ser producto de la influencia cultural y del poder recalcitrante que dejaron ciertas regiones históricamente hegemónicas. El habla de Castilla se convirtió en la de prestigio porque era la forma de hablar propia del lugar de donde emanaba el poder. El acento de la clase dominante pasó a tener prestigio social y se convirtió a ojos del conjunto de los hablantes en deseable, mientras que las formas de hablar de las zonas alejadas de los centros de poder pasaron a ser consideradas provincianas y propias de gentes pobres e incultas.


   La televisión tiene un enorme poder en lo que a representación y normalización cultural se refiere. De la misma manera que esperamos que la televisión pública recoja los distintos intereses y sensibilidades de la población, sería muy deseable ver reflejado y celebrado todo el abanico de diversidad lingüística de la sociedad en que vivimos y abandonar de una vez el monocultivo del castellano central que copa nuestras pantallas. Y hoy, día de Andalucía, es un buen día para reclamarlo.


MELLADO, E. A. Disponível em: www.eldiario.es. Acesso em: 18 ago. 2017. 

O texto discute a proibição de expressões andaluzas nas procissões e no telejornal das 9 horas. De acordo com essa discussão, o autor defende a

Alternativas
Comentários
  • Para identificarmos em qual das alternativas está a resposta certa, de acordo com o que foi dito no texto, analisaremos todas.

    A) Essa alternativa está errada, já que, na verdade, o autor critica a soberania de um falar sobre o outro.

    B) Essa alternativa está errada, já que o autor não defende essa "estranheza", ele faz uma crítica a isso.

    C) Essa alternativa está certa, pois, ao final do texto, o autor defende que seria desejável que a diversidade linguística também fosse celebrada e que a população deveria, de uma vez por todas, acabar com o "monocultivo" do castelhano, aproveitando o dia de Andalucía para isso.

    D) Essa alternativa está errada, pois o autor na verdade faz uma crítica a essa hegemonia.

    E) Essa alternativa está errada, pois o autor não defende esse estereótipo, ele o contraria.

    Logo, podemos concluir que a resposta certa está na alternativa C.


    Gabarito do professor: Letra C.

  • "De la misma manera que esperamos que la televisión pública recoja los distintos intereses y sensibilidades de la población, sería muy deseable ver reflejado y celebrado todo el abanico de diversidad lingüística de la sociedad en que vivimos y abandonar de una vez el monocultivo del castellano central que copa nuestras pantallas."

    Não falas com sotaque andaluz no noticiário das 9 horas

      Há poucos dias foi publicado que o bispado de Salamanca pediu às irmandades da Semana Santa que evitem usar expressões andaluzas durante as procissões, argumentando que "soam mal".

      Embora se trate de uma notícia aparentemente local e sem nenhum outro interesse que seguir as fofocas dos irmãos e capelas Salamanca, a verdade é que capta um dos estereótipos linguísticos mais difundidos: como falam mal os andaluzes.

      O que nós, falantes, percebemos subjetivamente como acentos bons e ruins é geralmente o produto da influência cultural e do poder recalcitrante deixado para trás por certas regiões historicamente hegemônicas. A fala de Castela tornou-se a de prestígio porque era a maneira de falar própria do lugar de onde emanava o poder. O sotaque da classe dominante passou a ter prestígio social e se tornou desejável aos olhos de todos os falantes, enquanto as formas de falar em áreas distantes dos centros de poder passaram a ser consideradas provincianas e típicas de pobres e pobres.

      A televisão tem um enorme poder quando se trata de representação e normalização cultural. Da mesma forma que esperamos que a televisão pública capte os diferentes interesses e sensibilidades da população, seria altamente desejável ver refletida e celebrada toda a gama de diversidade linguística da sociedade em que vivemos e abandonar de uma vez a monocultura do espanhol central que cobre nossas telas. E hoje, dia da Andaluzia, é um bom dia para reclamá-lo.