-
Embora o trecho trate da história do rádio, para ter-se clareza de qual é a resposta correta é necessário conhecimento acerca do período do Estado Novo no Brasil ( atenção pois houve também um Estado Novo em Portugal) , de 1937 a 1945.
Após o golpe de Estado de 1937 e a proibição de partidos políticos, Vargas estabeleceu um governo ditatorial. A constituição outorgada de 1937 permaneceu como “letra morta", não tendo nem mesmo a aprovação da população através de plebiscito, como era a proposta.
O DIP – Departamento de Imprensa e Propaganda – era o órgão de estado responsável pela censura das artes, das publicações e dos meios de comunicação e, paralelamente, da elaboração da propaganda oficial do governo. O objetivo era de exaltação da figura de Vargas, que é apresentado como o “Pai dos Pobres" e, das ações de seu governo. Um bom exemplo é a legalização do samba , como demonstração do caráter “ popular" do governo Vargas.
Entre as alternativas está indicada a função do rádio durante o período em destaque
A) INCORRETA- As manifestações culturais folclóricas foram mais divulgadas sim mas, como instrumento de difusão do projeto nacionalista do Estado Novo .
B) CORRETA- O rádio foi o meio de comunicação mais importante para a divulgação da proposta ideológica do Estado Novo. O programa “A hora do Brasil" levava até recantos mais distantes do país os projetos de Vargas como “pai dos pobres"
C) INCORRETA- O rádio não substituiu as grandes manifestações cívicas levadas a cabo em estádios.
D) INCORRETA- As demandas oligárquicas foram, no momento do Estado Novo, subordinadas ao que se entendia como “ interesse nacional"
E) INCORRETA- A mobilização social permitida e estimuladas era somente aquela orquestrada pelo Estado, o que não está claro na alternativa. Há que prestar atenção a esse detalhe para que a opção não seja dada como correta
Gabarito do Professor: Letra B.
-
GABA-B
Em 1939, foi criado o Departamento de Imprensa e Propaganda (DIP), que promovia noticias a favor do regime e censurava outros meios de comunicação.
Principal meio de comunicação de Vargas foi o rádio.
-
Embora o trecho trate da história do rádio, para ter-se clareza de qual é a resposta correta é necessário conhecimento acerca do período do Estado Novo no Brasil ( atenção pois houve também um Estado Novo em Portugal) , de 1937 a 1945.
Após o golpe de Estado de 1937 e a proibição de partidos políticos, Vargas estabeleceu um governo ditatorial. A constituição outorgada de 1937 permaneceu como “letra morta", não tendo nem mesmo a aprovação da população através de plebiscito, como era a proposta.
O DIP – Departamento de Imprensa e Propaganda – era o órgão de estado responsável pela censura das artes, das publicações e dos meios de comunicação e, paralelamente, da elaboração da propaganda oficial do governo. O objetivo era de exaltação da figura de Vargas, que é apresentado como o “Pai dos Pobres" e, das ações de seu governo. Um bom exemplo é a legalização do samba , como demonstração do caráter “ popular" do governo Vargas.
Entre as alternativas está indicada a função do rádio durante o período em destaque
A) INCORRETA- As manifestações culturais folclóricas foram mais divulgadas sim mas, como instrumento de difusão do projeto nacionalista do Estado Novo .
B) CORRETA- O rádio foi o meio de comunicação mais importante para a divulgação da proposta ideológica do Estado Novo. O programa “A hora do Brasil" levava até recantos mais distantes do país os projetos de Vargas como “pai dos pobres"
C) INCORRETA- O rádio não substituiu as grandes manifestações cívicas levadas a cabo em estádios.
D) INCORRETA- As demandas oligárquicas foram, no momento do Estado Novo, subordinadas ao que se entendia como “ interesse nacional"
E) INCORRETA- A mobilização social permitida e estimuladas era somente aquela orquestrada pelo Estado, o que não está claro na alternativa. Há que prestar atenção a esse detalhe para que a opção não seja dada como correta
Gabarito do Professor: Letra B.
-
Getulinho que não era bobo tratou logo de centralizar os meios de comunicação em suas mãos.
-
Vargas foi um dos caras mais inteligentes do Brasil, chamou as comunicações de sua e a usa como forma de se promover com o entretenimento com os trabalhadores
-
Pior que você está certo, Serafim.
-
Não entendi essa questão, no texto há meio que uma reclamação sobre a falta de musica popular e no gov de Getulio havia uma grande politica voltada para a valorização nacional. O texto está mais voltado para esse lado cultural então pq não a letra A?
-
Isabelle nobre, você entendeu tudo errado mkkkkkk
No texto, estão reclamando de nao ter musica popular nas rádios do país porque NAO PODIA. Era proibido coisas que não faziam referência ao quão “bom” o presidente Vargas era pro país. Isso é uma manipulação feita pelo governo. Na era Vargas, o governo censurou praticamente tudo que nao fosse relativo a elogiar Vargas e seu mandato. Entendeu? Foi uma coisa ruim que Vargas fez, ele pegou algo que era de direito da população brasileira (no caso os meios de comunicação, como radio, jornais, etc) e usou como se fosse só seu… entao ele usou dos meios de comunicação pra ampliar sua “propaganda política-ideologica”. Procure estudar sobre a Era vargas que voce vai entender melhor oq to falando
-
Getúlio Vargas e o populismo
-
Laura Dias, essa parte da censura eu já sabia. Errei a questão pq eu relacionei esse 1927 com os governos anteriores e que Vargas ainda não tinha assumido e com a rev de 30 além das propagandas ideológicas ele tbm propagava o nacionalismo por meio da música cultural brasileira. Achei que a pergunta e o texto estavam mais relacionados com essa parte.
Mesmo assim obg
-
Gabarito B
Mesmo com a instalação da quarta emissora no Rio de Janeiro, a Rádio Educadora, em janeiro de 1927, a música popular ainda não desfrutava desse meio de comunicação para se tornar mais conhecida. Renato Murce, um dos maiores radialistas de todos os tempos, registrou, no seu livro Nos bastidores do rádio, que as emissoras veiculavam apenas “um certo tipo de cultura, com uma programação quase só da chamada música erudita, conferências maçantes e palestras destituídas de interesse”. E acrescentou: “Nada de música popular. Em samba, então, nem era bom falar”.
O Golpe de 1937 que instituiu o Estado Novo aproximou Getúlio Vargas do fascismo europeu, sobretudo do fascismo português de Salazar, cujo Estado também se chamava Novo. A aproximação de Vargas com a cultura popular se dá no sentido de criar e trazer elementos nacionais para a ideologia do Estado. Neste sentido o Departamento de Imprensa e Propaganda (DIP) reescreve músicas e valoriza elementos nacionais com intuito de valorizar o brasileiro. Tudo controlado pelo Estado e para o Estado. Movimentos contrários ao regime são suprimidos e até o próprio partido Integralistas (galinhas verdes) são colocados na ilegalidade. Abaixo exemplo de música reescrita pelo DIP:
O Bonde de São Januário
Quem trabalha é quem tem razão
Eu digo e não tenho medo de errar
O Bonde de São Januário leva mais um operário
Sou eu que vou trabalhar
Antigamente eu não tinha juízo
Mas hoje eu penso melhor no futuro
Graças a Deus sou feliz vivo muito bem
A boemia não dá camisa a ninguém
Passe bem!