- ID
- 5042011
- Banca
- ADM&TEC
- Órgão
- Prefeitura de Gravatá - PE
- Ano
- 2020
- Provas
- Disciplina
- Português
- Assuntos
CRATERAS DA LUA
A hipótese mais aceita sobre a formação da Lua diz que ela surgiu após a colisão entre a Terra e um planeta do tamanho de Marte, chamado Theia. O suposto evento é chamado de “hipótese do grande impacto”, mas alguns cientistas têm questionado essa ideia. Agora, um novo estudo apresenta novas pistas para desvendar o mistério.
Na suposta colisão com Theia, a Terra teria perdido parte de sua crosta superior, e toda essa rocha destroçada orbitou ao redor do nosso planeta até se aglutinar e formar a Lua. Só que essa camada do nosso planeta é pobre em metais, e novas pesquisas sugerem que o subsolo da Lua é mais rico em metal do que se pensava anteriormente.
Isso significa que a compreensão do processo de colisão com Theia pode estar errada – se é que o impacto de fato aconteceu. Em um estudo publicado na Earth and Planetary Science Letters, cientistas liderados por Essam Heggy utilizaram novos conhecimentos sobre a composição da poeira encontrada no fundo das crateras da Lua e concluíram que o subsolo lunar parece ser rico em óxidos de ferro e titânio.
Os cientistas já sabiam que o subsolo da Lua continha maiores concentrações desses metais do que a superfície lunar. Porém, ao comparar a presença desses elementos na parte inferior de várias crateras de diferentes tamanhos, a equipe encontrou concentrações maiores de metal nas crateras mais profundas do que nas cavidades mais rasas. De acordo com os pesquisadores, a discrepância entre a quantidade de ferro na crosta terrestre e na Lua pode ser ainda maior do que os cientistas pensavam até então.
Disponível em: https://bit.ly/3evKztL. Com adaptações.
A hipótese mais aceita sobre a formação da Lua diz que ela surgiu após a colisão entre a Terra e um planeta do tamanho de Marte, chamado Theia. O suposto evento é chamado de “hipótese do grande impacto”, mas alguns cientistas têm questionado essa ideia. Agora, um novo estudo apresenta novas pistas para desvendar o mistério.
Na suposta colisão com Theia, a Terra teria perdido parte de sua crosta superior, e toda essa rocha destroçada orbitou ao redor do nosso planeta até se aglutinar e formar a Lua. Só que essa camada do nosso planeta é pobre em metais, e novas pesquisas sugerem que o subsolo da Lua é mais rico em metal do que se pensava anteriormente.
Isso significa que a compreensão do processo de colisão com Theia pode estar errada – se é que o impacto de fato aconteceu. Em um estudo publicado na Earth and Planetary Science Letters, cientistas liderados por Essam Heggy utilizaram novos conhecimentos sobre a composição da poeira encontrada no fundo das crateras da Lua e concluíram que o subsolo lunar parece ser rico em óxidos de ferro e titânio.
Os cientistas já sabiam que o subsolo da Lua continha maiores concentrações desses metais do que a superfície lunar. Porém, ao comparar a presença desses elementos na parte inferior de várias crateras de diferentes tamanhos, a equipe encontrou concentrações maiores de metal nas crateras mais profundas do que nas cavidades mais rasas. De acordo com os pesquisadores, a discrepância entre a quantidade de ferro na crosta terrestre e na Lua pode ser ainda maior do que os cientistas pensavam até então.
Disponível em: https://bit.ly/3evKztL. Com adaptações.
Leia o texto 'CRATERAS DA LUA' e, em seguida,
analise as afirmativas abaixo:
I. De acordo com as informações apresentadas pelo texto, pode-se concluir que toda a rocha destroçada a partir da suposta colisão da Terra com a Lua orbitou ao redor do nosso planeta até se aglutinar e formar o planeta Theia. Essa grande massa mineral, após bilhões de anos, deu origem ao planeta Mercúrio, que atualmente orbita ao redor do Sol, como se pode perceber a partir da análise dos dados e informações do texto.
II. O texto cita um novo estudo que apresenta novas pistas para desvendar o mistério sobre a formação de Theia. De acordo com os resultados desse estudo, esse planeta seria o resultado de uma fuga de massa crítica da Terra e da Lua, cujos detritos foram unidos pela gravidade, como se pode concluir a partir da análise das informações do texto.
III. O texto cita uma série de estudos que ratificam a hipótese de que um planeta chamado Theia teria colidido com a Terra, dispersando os gases atmosféricos que, posteriormente, se transformariam na Lua. A conclusão lógica desses estudos, defende o texto, é que a maior parte dos planetas do nosso sistema solar teria surgido a partir de matéria rochosa oriunda da Terra primordial.
Marque a alternativa CORRETA:
I. De acordo com as informações apresentadas pelo texto, pode-se concluir que toda a rocha destroçada a partir da suposta colisão da Terra com a Lua orbitou ao redor do nosso planeta até se aglutinar e formar o planeta Theia. Essa grande massa mineral, após bilhões de anos, deu origem ao planeta Mercúrio, que atualmente orbita ao redor do Sol, como se pode perceber a partir da análise dos dados e informações do texto.
II. O texto cita um novo estudo que apresenta novas pistas para desvendar o mistério sobre a formação de Theia. De acordo com os resultados desse estudo, esse planeta seria o resultado de uma fuga de massa crítica da Terra e da Lua, cujos detritos foram unidos pela gravidade, como se pode concluir a partir da análise das informações do texto.
III. O texto cita uma série de estudos que ratificam a hipótese de que um planeta chamado Theia teria colidido com a Terra, dispersando os gases atmosféricos que, posteriormente, se transformariam na Lua. A conclusão lógica desses estudos, defende o texto, é que a maior parte dos planetas do nosso sistema solar teria surgido a partir de matéria rochosa oriunda da Terra primordial.
Marque a alternativa CORRETA: