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ERRADO
Diante do impacto do I choque do petróleo a situação das contas externas brasileira e as pressões inflacionárias havia duas opções de estratégia econômica:
- Ajuste de curto prazo: desvalorizar o câmbio e conter a demanda interna para evitar que o choque externo (petróleo) se transformasse em inflação permanente, além de corrigir o desequilíbrio externo (reduzindo importações e aumentando exportações), com o custo de alguma recessão.
- Ajuste de longo prazo: financiar déficits em conta corrente elevados no curto prazo, mantendo o crescimento e fazendo um ajuste gradual dos preços relativos e da estrutura da produção, enquanto houvesse financiamento externo abundante.
Depois de algumas medidas de política monetária restritiva no início de 1974, o governo Geisel lançou o II PND, em fins de 1974, com o objetivo de promover um ajuste estrutural da oferta de longo prazo (ou seja, nao utilizou a desvalorização do cambio para induzir o redirecionamento do mercado) simultaneamente à manutenção do crescimento econômico aliado ao endividamento externo para financiar os déficits em conta corrente elevados.
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DA pra matar pela lógica...Pois se ele desvaloriza o câmbio, faz com que se importe mais.
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Errado
II PND - 1974/1979
O que ocorreu de fato foi uma politica de restrições comerciais para conter as importações.
Importações como proporção do PIB de 12% em 74 para 7,25% em 78.
fonte: Estratégia concursos
obs. Governo Geisel ficou famoso pelo "Crescimento com endividamento", ou seja, os Petrodólares financiaram nosso crescimento.
abs
Boa sorte!
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As opções se restringiam, a princípios, à chamada dicotomia de ajustamento ou financiamento.
A opção pelo ajustamento envolveria conter a demanda para evitar que o choque do petróleo tornasse a inflação algo crônico, e dar-se-ia pela desvalorização do câmbio.
O financiamento, por outro lado, propunha a utilização dos recursos estrangeiros disponíveis para “ganhar tempo”, mantendo o vigoroso crescimento econômico e a demanda aquecida.
Nenhuma dessas opções se provou politicamente aceitável, e a resposta foi a terceira via: a implantação do II Plano Nacional de Desenvolvimento (II PND).
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Fala pessoal! Professor Jetro Coutinho na área, para
comentar esta questão sobre Economia Brasileira.
Com o choque do Petróleo (preço do barril quadruplicando entre 1972 e 1974), o Brasil começou a ter problemas para importar o produto, o que limitava o potencial de crescimento do país.
O governo, então, possuía duas opções: diminuir o ritmo do crescimento para adequar à nova realidade (i) ou intensificar o processo de crescimento via endividamento (ii).
O governo optou pela segunda opção e lançou o II Plano Nacional de Desenvolvimento. Basicamente, o II PND era um plano de investimentos públicos e privados, com o objetivo de completar o processo de industrialização do país nas áreas de infraestrutura, bens de produção e energia.
A desvalorização cambial não fez parte dos instrumentos do plano.
Gabarito do Professor: ERRADO.
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O novo Acordo Ortográfico alterou a grafia das palavras deficit e superavit. Agora elas são escritas na forma latina, sem acento agudo na sílaba tônica. Grafe: deficit e superavit (isso desde 2012).
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Questão sobre o II PND.
Errado, pessoal!
A opção do Governo Geisel foi de efetuar um ajuste estrutural - de mais longo prazo -, em oposição a um ajuste conjuntural, - de curto prazo.
Isso é especialmente importante para entender a dinâmica daquilo que foi feito à época porque uma política econômica de ajuste externo com desvalorização cambial e redução da absorção interna poderia ajudar a dissipar a pressão externa na economia brasileira pela escassez de divisas.
A estratégia adotada, no entanto, foi a de seguir com o pé no acelerador, inclusive com o aumento do endividamento externo, numa tentativa de se "buscar a superação da dependência externa, investindo na ampliação da capacidade de produção doméstica de bens de capital e petróleo, o que, indiretamente e a longo prazo, contribuiria para reduzir também a dependência financeira".
Tal estratégia ganhou tração com a recuperação econômica global a partir da metade da década e a abundância de liquidez nos mercados globais, o que permitiu que a economia brasileira seguisse financiando seu crescimento com capital externo pelo menos até o final dos anos 1970.