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ID
5044321
Banca
CESPE / CEBRASPE
Órgão
CODEVASF
Ano
2021
Provas
Disciplina
Economia
Assuntos

Acerca dos planos de desenvolvimento implementados no Brasil no período de 1950-1980, julgue o item a seguir.


No plano de metas, Juscelino Kubitschek optou por uma política agressiva de investimentos em detrimento da utilização de restrições fiscais e monetárias como forma de atrair o investimento estrangeiro.

Alternativas
Comentários
  • certa

    O Plano de Metas mencionava cinco setores básicos da economia, com várias metas cada um, com utilização de investimentos públicos e privados.

    • Os setores que mais receberam recursos são energia, transportes e indústrias de base.
    • Os setores de alimentação e educação foram os que menos receberam recursos.
    • A construção de Brasília não integrava nenhum dos cinco setores.
    • O crescimento das indústrias de base, fundamentais ao processo de industrialização, foi de praticamente 100% no quinquênio 1956-1961.
    • Muitas críticas à opção de JK por crescimento econômico com capital estrangeiro, em detrimento de uma política de estabilidade monetária.
  • CERTO

    Ao final dos anos JK, o Brasil havia mudado. Muitos foram os avanços, e muitas foram as críticas à opção de JK pelo crescimento econômico com recurso ao capital estrangeiro, em detrimento de uma política de estabilidade monetária. O crescimento econômico e a manutenção da estabilidade política, apesar do aumento da inflação e das consequências daí advindas, deram ao povo brasileiro o sentimento de que o subdesenvolvimento não deveria ser uma condição imutável. Era possível mudar, e o Brasil havia começado a fazê-lo.

    https://cpdoc.fgv.br/producao/dossies/JK/artigos/Economia/PlanodeMetas

  • Fala pessoal! Professor Jetro Coutinho na área, para comentar esta questão sobre Economia Brasileira. 


    De fato, o plano de metas foi elaborada por JK para fazer o Brasil crescer 50 anos em 5. Para atingir este objetivo, o Plano consistia em 30 objetivos (metas) distribuídos em 5 grandes áreas: energia, transporte, indústrias de base, alimentação e educação. As áreas de energia e transporte receberam mais de 70% dos recursos,  de acordo com a linha que diagnosticava a fraca infraestrutura como o grande gargalo da economia
    brasileira.
    O Plano não previa inicialmente as fontes de financiamento, optando-se por solução ao longo da execução do
    programa. Na prática, o setor público é que financiou a maior parte do programa, com políticas fiscais e monetárias expansivas. A inflação o principal instrumento, já que foi consequência inevitável da expansão monetária que financiava o gasto público e do aumento do crédito, que viabilizaria os investimentos privados. 
    No campo macroeconômico, a política cambial continuou sendo o instrumento mais ativo de política econômica do governo, pois  utilizava um sistema de taxas múltiplas de câmbio, o que, combinado com a liberação da importação de bens de capital sem a utilização de divisas, garantiu  uma grande atração de capital estrangeiro.
    Assim, a política cambial combinada com as expansões fiscais e monetárias foram os grandes motores do plano. 

    Gabarito do Professor: CERTO.

  • (CERTO)

    Plano Metas = INFLAÇÃO nas altuuuuuraas! rsrs