CERTO
Ao final dos anos JK, o Brasil havia mudado. Muitos foram os avanços, e muitas foram as críticas à opção de JK pelo crescimento econômico com recurso ao capital estrangeiro, em detrimento de uma política de estabilidade monetária. O crescimento econômico e a manutenção da estabilidade política, apesar do aumento da inflação e das consequências daí advindas, deram ao povo brasileiro o sentimento de que o subdesenvolvimento não deveria ser uma condição imutável. Era possível mudar, e o Brasil havia começado a fazê-lo.
https://cpdoc.fgv.br/producao/dossies/JK/artigos/Economia/PlanodeMetas
Fala pessoal! Professor Jetro Coutinho na área, para comentar esta questão sobre Economia Brasileira.
De fato, o plano de metas foi elaborada por JK para fazer o Brasil crescer 50 anos em 5. Para atingir este objetivo, o Plano consistia em 30 objetivos (metas) distribuídos em 5 grandes áreas: energia, transporte, indústrias de base, alimentação e educação. As áreas de energia e transporte receberam mais de 70% dos recursos, de acordo com a linha que diagnosticava a fraca infraestrutura como o grande gargalo da economiabrasileira.
O Plano não previa inicialmente as fontes de financiamento, optando-se por solução ao longo da execução do
programa. Na prática, o setor público é que financiou a maior parte do programa, com políticas fiscais e monetárias expansivas. A inflação o principal instrumento, já que foi consequência inevitável da expansão monetária que financiava o gasto público e do aumento do crédito, que viabilizaria os investimentos privados.
No campo macroeconômico, a política cambial continuou sendo o instrumento mais ativo de política econômica do governo, pois utilizava um sistema de taxas múltiplas de câmbio, o que, combinado com a liberação da importação de bens de capital sem a utilização de divisas, garantiu uma grande atração de capital estrangeiro.
Assim, a política cambial combinada com as expansões fiscais e monetárias foram os grandes motores do plano.
Gabarito do Professor: CERTO.