Considere uma paciente com quadro de dor pélvica de início
há três dias, associado a febre de 39 °C, dispareunia e
secreção esbranquiçada sem odor. Ao exame físico, ela
apresentou-se em BEG/REG; corada; hidratada; anictérica;
acianótica; febril (39 ºC); RCR a 2T; BNF, sem sopros;
FC = 121 bpm; PA = 90 mmHg x 60 mmHg; MV presente
bilateralmente, sem ruídos adventícios; eupneica;
FR = 18 irpm; e SatO2 = 97%. Demonstrou abdome doloroso
à palpação em fossa ilíaca direita; descompressão brusca
positiva com defesa positiva; especular secreção
esbranquiçada em fundo de saco posterior sem odor; colo
sem alterações; toque doloroso à mobilização uterina, com
massa palpável em anexo direito. Realizou-se
ultrassonografia que evidenciou massa anexial direita de
5 cm, com pequena quantidade de líquido livre na pelve.
A respeito desse caso clínico e tendo em vista os conhecimentos médicos correlatos, julgue o item a seguir.
Os sinais clínicos maiores de DIP são dor no
hipogástrio, dor à mobilização anexial e dor à
mobilização uterina. Os sinais menores são febre,
leucocitose com desvio, leucorreia e proteína C reativa
alta. Os sinais elaborados são massa sugestiva de
abscesso tubo-ovariano em ultrassonografia,
anatomopatológico de endometrite e (ou) sinais
videolaparoscópicos de DIP.