- ID
- 5050162
- Banca
- ADM&TEC
- Órgão
- Prefeitura de Araçoiaba - PE
- Ano
- 2020
- Provas
- Disciplina
- Português
- Assuntos
COVID-19 NOS EUA
Isadora Williams é uma patinadora brasileira que vive em Montclair, no estado de Nova Jersey (Estados Unidos). Sua residência localiza-se a cerca de 20 quilômetros de Nova York (NY), epicentro dos casos do novo coronavírus (covid-19) no país, onde foram registradas, até ontem (01/04/2020), mais de mil mortes, de acordo com estudo da Universidade Johns Hopkins. O rápido avanço da pandemia na metrópole preocupou a brasileira. “É assustador, pois moro perto. Todas as pessoas estavam dentro de casa, em quarentena. Muitos mercados e lojas fechando, não tinha as coisas necessárias. Dirigi até a casa dos meus pais (em Washington, capital do país) porque está mais tranquilo que Nova York. É muito triste”, relatou à Agência Brasil.
A disseminação da covid-19 pelo mundo impactou a
temporada de preparação esportiva de Isadora. No dia
16/03/2020, ela disputaria o Mundial de Patinação no Gelo,
em Montreal (Canadá), mas o evento foi cancelado cinco
dias antes da abertura por conta da pandemia. Seria a quinta
participação dela na competição, a quarta vez consecutiva
no Mundial. “Foi muito triste (o cancelamento) porque treinei
muito forte, de maneira muito intensa. Mas, acho que foi
saudável para todos e o mais importante para atletas e
público, pois é um vírus muito sério”, conta a patinadora de
24 anos.
Quando ela destaca a intensidade dos treinos, não é exagero.
Antes do novo coronavírus, eram três horas diárias no rinque
de patinação, além de atividades na academia duas vezes
por semana. E nessa rotina de atleta profissional, inclua o
expediente como professora da modalidade e dedicação à
faculdade de Economia que cursa em Montclair. Agora, o
jeito tem sido improvisar para manter a forma, pensando na
próxima temporada de gelo. “Por causa do coronavírus, a
academia e a pista onde treino estão fechadas, então tenho
feito tudo em casa, como ioga e pilates. No máximo,
caminhar ou correr aqui perto”, descreve.
Em condições normais, o dia a dia de Isadora já é atribulado.
Mas, sempre há espaço para uma nova tarefa. “Quero
praticar mais o idioma português. Eu moro sozinha, então
não falo muito. Converso com minha mãe, escuto muita
música brasileira, tenho uma amiga com quem falo em
português. É fácil entender as perguntas, mas um pouco
difícil de responder ainda”, conta. “Fico um pouco nervosa
também (risos)”, brinca.
Ela não diz isso da boca para fora. Isadora tem o sangue e o
coração verde e amarelos. Apesar de nascida nos Estados
Unidos, tem mãe brasileira. E escolheu, aos nove anos,
defender a bandeira da terra natal da progenitora. “A cultura
brasileira sempre me encantou. Como a comida, amo a
moda e a música. Adoro Marisa Monte, Tom Jobim e amo
Anitta! É muito importante competir pelo Brasil”, destaca.
Adaptado. Publicado em 02/04/2020, por Lincoln Chaves,
repórter da TV Brasil e da Rádio Nacional, São Paulo.
Disponível em: https://bit.ly/3c3jayC.
Leia o texto 'COVID-19 NOS EUA' e, em seguida,
analise as afirmativas abaixo:
I. De acordo com o texto, em condições normais, o dia a dia de Isadora é bastante tranquilo, embora não haja espaço para qualquer nova tarefa.
II. Para Isadora Williams, é bem fácil entender quaisquer
perguntas em Português, assim como respondê-las, conta,
afirma o texto.
III. No texto, Isadora Williams relatou que, nos Estados Unidos,
apesar da quarentena, muitos mercados estavam abertos, o
abastecimento ocorria normalmente e a frequência de
pessoas nas ruas não diminuiu.
Marque a alternativa CORRETA: