Um adolescente de 16 anos de idade compareceu ao Centro
de Atenção Psicossocial Infantojuvenil (CAPSi) com a mãe,
que relata que o adolescente teve o primeiro episódio
psicótico em 2018, e ela nega questões psiquiátricas na
família. Ele está concluindo ensino fundamental. Em
acolhimento, o adolescente refere que sempre foi solitário,
não tem amigos e não namora. É o mais novo de quatro
irmãos. Apresentou-se ao exame psiquiátrico com aparência
cuidada, orientado, desconfiado, lacônico, não verbalizando
delírios nem alucinações.
Considerando o caso de caráter motivador e com base na atuação da terapia ocupacional na saúde mental infantojuvenil, julgue o item a seguir.
As relações entre pares e familiares próximos ao
adolescente ou à criança podem ser desencadeadoras de
estresse e contribuir para o sofrimento psíquico
vivenciado, ou ser fatores protetivos ao gerarem
sentimentos de segurança e de possibilidades de suporte
e apoio.