Uma jovem de 22 anos de idade recebeu resultado de exame
reagente para HIV por meio do banco de sangue no qual ela
era doadora. Em consulta com infectologista, relata que, há
três anos, fez doação de sangue e tinha exame negativo para
HIV. Também conta que, há um ano e meio, teve um quadro
de febre, cefaleia, astenia, adenopatia cervical, dor de
garganta, exantema e mialgia, que se resolveram em 12 dias,
sem uso de nenhuma medicação específica. Na época,
procurou um clínico geral que a diagnosticou com dengue,
mas não foi solicitada nenhuma sorologia, apenas um
hemograma com plaquetopenia de 90.000/mm3
, sem
nenhuma outra alteração. A paciente não teve nenhuma
doença desde então, é solteira, heterossexual e não usa
drogas e nem preservativo em todas as relações sexuais.
Considerando esse caso clínico e os conhecimentos médicos correlatos, julgue o item a seguir.
Se a paciente estiver gestante, a terapia antirretroviral
poderá
ser iniciada a partir da 14a
semana de gestação,
logo após a coleta de exames e antes mesmo de se
obterem os resultados de LT-CD4+ e de carga viral para
HIV, principalmente nos casos de gestantes que iniciam
tardiamente o acompanhamento pré-natal, com o
objetivo de alcançar a supressão viral, que é fator
determinante na redução da transmissao vertical, o mais rapidamente possı́vel.