Uma jovem de 22 anos de idade recebeu resultado de exame
reagente para HIV por meio do banco de sangue no qual ela
era doadora. Em consulta com infectologista, relata que, há
três anos, fez doação de sangue e tinha exame negativo para
HIV. Também conta que, há um ano e meio, teve um quadro
de febre, cefaleia, astenia, adenopatia cervical, dor de
garganta, exantema e mialgia, que se resolveram em 12 dias,
sem uso de nenhuma medicação específica. Na época,
procurou um clínico geral que a diagnosticou com dengue,
mas não foi solicitada nenhuma sorologia, apenas um
hemograma com plaquetopenia de 90.000/mm3
, sem
nenhuma outra alteração. A paciente não teve nenhuma
doença desde então, é solteira, heterossexual e não usa
drogas e nem preservativo em todas as relações sexuais.
Considerando esse caso clínico e os conhecimentos médicos correlatos, julgue o item a seguir.
Se essa paciente infectada pelo HIV mantiver LT-CD4+ acima
de 350 células/mL durante anos, sem uso de antirretrovirais, ela
pode ser chamada de “controladora de elite”.