Um paciente de 2 anos de idade é levado à emergência de um
grande hospital pediátrico durante a madrugada. O pai refere
que a criança estava bem, somente com uma tosse durante o
dia, mas sem febre. Na madrugada, acordou com tosse muito
rouca, tipo um latido, e muito “sufocado”, com dificuldade
de respirar, bastante agitado (fácies de angústia) e com um
barulho muito alto na respiração. Porém, ao longo do trajeto
até o hospital, foi melhorando rapidamente durante a
exposição ao ar frio da madrugada. Quando chegou ao
hospital, só apresentava a tosse rouca. Ao exame, a criança
encontra-se com taquicardia leve, FC = 130 bpm, sem
taquipneia, FR = 35 irpm, afebril, SatO2 entre 92% e 95%
em ar ambiente, estridor inspiratório leve e tiragem
intercostal leve. Aparelho respiratório e demais sem
alterações.
A respeito desse caso clínico e tendo em vista os
conhecimentos médicos correlatos, julgue o item a seguir.
A laringotraqueobronquite é a causa mais comum da
obstrução das vias respiratórias superiores em crianças
e é responsável por 90% dos casos de estridor. A
etiologia viral é a mais comum.