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Gabarito: B
O primeiro-ministro Abiy Ahmed está sob pressão na Etiópia em um momento de violência étnica generalizada no país: há mais de 80 grupos que têm entrado em conflito.
Um desses confrontos mais preocupantes é na região de Tigré, onde forças do governo e milícias aliadas entraram em choque contra militantes regionais. Centenas de pessoas morreram desde novembro.
https://g1.globo.com/mundo/noticia/2021/01/13/massacre-no-oeste-da-etiopia-deixa-dezenas-de-mortos.ghtml
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"A TPLF (Frente de Libertação do Povo de Tigré ) era anteriormente a força dominante da política etíope, mas foi marginalizada após a ascensão de Ahmed (primeiro-ministro). Antes de Ahmed chegar ao poder como reformador, a TPLF era vista por grandes setores da população fora da região de Tigray, como responsável por uma série de repressões contra liberdades políticas. Um amplo setor das forças progressistas também apoiaram a agenda nacionalista de Ahmed, que buscava superar as divisões étnicas no país."
https://www.brasildefato.com.br/2021/02/19/conflito-na-etiopia-deslocou-220-mil-pessoas-e-pode-levar-a-genocidio
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Apesar de divergências, a maioria dos especialistas concorda que o massacre na Etiópia foi causado por divergências étnicas entre o governo etíope e algumas etnias do país, em especial ao povo tigré. Um fato que se destaca é que o presidente do país, à época do massacre, havia ganhado o prêmio Nobel da Paz em 2019, por ser considerado um pacificador da região.
Resposta: B