- ID
- 5073070
- Banca
- IDIB
- Órgão
- Prefeitura de Jaguaribe - CE
- Ano
- 2020
- Provas
- Disciplina
- Geografia
- Assuntos
Faça a leitura do trecho seguinte: “Acredito que a renovação
do pensamento e do ensino da Geografia pósredemocratização (pós-1985) e pós renovação da AGB
(Congresso de 1978) sofreu uma redução. Uma hipótese: creio
que a queda do socialismo real (URSS e Europa Oriental)
jogou um “balde de água fria” nos marxistas/materialistas, que
era um grupo bem polêmico e vanguardista, portanto,
renovador. Isso se refletiu nos professores em geral; afinal,
muitos que se engajavam na Geografia Crítica tinha o
marxismo (não raro de cunho bem positivista e dogmático)
como base de apoio. Quando um referencial teórico importante
para as ciências humanas, como o materialismo está em crise,
esta reproduz uma apatia, uma inércia, um desanimo. Até
termos novas teorias para estimular novas práticas, leva
tempo.” (KAERCHER, Nestor. O gato comeu a Geografia
Crítica? Alguns obstáculos a superar no ensino-aprendizagem
de Geografia. In: In: Geografia em Perspectiva / Nidia Nacib
Pontuschka, Ariovaldo Umbelino de Oliveira (org.), 2015,
p.223).
A reflexão posta por N. Kaercher (2015, p. 223) destaca uma
importante constatação hoje feita por pesquisadores em
educação geográfica. A crítica de Nestor tem a ver com: