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ID
5080207
Banca
CONSULPLAN
Órgão
Prefeitura de Sabará - MG
Ano
2017
Provas
Disciplina
Espanhol
Assuntos

De acuerdo con la pluralidad cultural de cada región hay algunos rasgos fonéticos/fonológicos en el habla. Lea los rasgos fonéticos/fonológicos en el habla y marque verdadero o falso.

( ) En toda Argentina la /n/ final de palabra es alveolar.
( ) En Buenos Aires/Litoral del Sur no existe la diferencia fonética entre /λ/ y /ǰ/.
( ) En Buenos Aires los hablantes rurales, la aspiración de /s/ final ocasiona un alargamiento de la vocal precedente.
( ) En Argentina las líquidas finales siempre están sometidas a neutralización u otra modificación.

Alternativas
Comentários
  • Aspectos fonéticos podem alterar bastante entre variantes de uma mesma língua, porém algumas características mantêm-se semelhantes entre elas. Algumas variantes têm características mais marcantes. A variante argentina do castelhano é um exemplo de uma produção fonética com elementos muito distintivos, como a pronúncia de “ ll" em Buenos Aires (fricativa surda) em relação à produção da mesma letra em outros locais tanto da Argentina quanto de outros países de língua espanhola (em que “ll" é uma africada sonora). Analisemos, então, cada uma das afirmações.

    En toda Argentina la  /n/ final de palabra es alveolar. 

    Os sons alveolares são produzidos pelo toque da ponta da língua na região entre os incisivos superiores e a parte inicial do palato duro (conforme imagem abaixo).




    (FONTE: Sounds of Speech)

     
    Em espanhol, os /n/ finais de sílaba ou palavra são produzidos nessa área. Portanto, a primeira afirmação é adequada.

    En Buenos Aires/Litoral del Sur no existe la diferencia fonética entre  /λ/ y /ǰ/

    O som /λ/  é uma lateral palatal tipicamente encontrada em palavras como lluvia, llama, caballo. Nesta produção, o dorso da língua toca o palato duro enquanto a língua se separa dos molares em ambos os lados (alguns falantes fazem-no em apenas um lado), o que possibilita o fluxo de ar. A ponta da língua apoia-se nos incisivos inferiores.

     Já /ǰ/ é uma fricativa palatal, cuja produção aparece em termos como maya, bella, amarillo. Para esta produção, o dorso da língua encosta no palato em ambos os lados, mas a parte central tem uma abertura para a passagem de ar; a ponta da língua apoia-se nos incisivos inferiores.

    A articulação dos dois sons é muito semelhante, bem como o som que é produzido, o que faz com que os falantes de uma determinada região adotem uma ou outra forma sem distinção. Logo, a segunda afirmação é verdadeira.  
     
    En Buenos Aires los hablantes rurales, la aspiración de  /s/ final ocasiona un alargamiento de la vocal precedente. 

    Esta é uma característica que não diz respeito apenas aos falantes rurais. O /s/ em final de sílaba pode ter diversas realizações, e isso, consequentemente, trará traços distintos para as vogais ao redor. É possível perceber que a produção da /s/ aponta também para algumas marcas sociológicas e geográficas, como nos explicam Alves e Nobre (2015):

    Hay la tendencia a la aspiración y a la pérdida de la /s/ en fin de sílaba y fin de palabra, como la pronunciación de las palabras mismo – [míhmo] – y disgusto – [di.'xuh.to] –, por ejemplo. Además, la realización de la /s/ en posición implosiva varía según la estratificación social y el registro del discurso (formal / informal). La pronunciación de la “s" como sibilante aumenta conforme sube el nivel social del hablante (...). 

    Esta aspiración, como también la pérdida de la /s/ final, se da en casi todo el territorio argentino, solo con excepción de las zonas de Puna y de la provincia de Santiago del Estero, donde aparece una /s/ más tensa, sibilante, que entonces se mantiene al final de la sílaba o de la palabra.  (ALVES, NOBRE, 2015, p. 127)

    As marcas sociológicas nos permitem identificar que a produção da /s/ vai aparecer com mais frequência entre os falantes que pertencem a uma determinada classe social, a qual, majoritariamente, não se encontra nas zonas rurais dos países. Nessas áreas, o mais comum é encontrar pessoas com acesso à educação reduzido ou menor tempo de estudo do que nos grandes centros.  É possível, portanto, perceber que a terceira afirmação é verdadeira no que toca exclusivamente à produção de /s/ em final de palavra entre a população argentina.

    En Argentina las líquidas finales siempre están sometidas a neutralización u otra modificación. 

    Os sons líquidos finais /r/ e /l/ apresentam modificações em algumas variantes da língua espanhola – a dominicana é a que mais chama atenção, com produções como sons intermediários, assimilação do som de consoante a seguir, elipse, vocalização em /i/, aspiração da /r/ e lateralização da /r/ (ALBA, 1988, p. 1). Mas no caso específico da Argentina, esses processos são cada vez mais raros, porque a presença europeia fez com que os traços de neutralização de líquidas ficassem cada vez mais raros. A quarta afirmação, portanto, é incorreta.



    Referências:

    Alba, Orlando. Estudio Sociolingüístico de la Variación de las Líquidas en el Español Cibaeño. In: Studies in Caribbean Spanish Dialectology. Georgetown University Press, Washington DC, 1988, p. 1-12.

    ALVES, Davidson Martins Viana; NOBRE, Mônica Maria Rio. Fonología, morfosintaxis y lexico del espanol de Argentina: variación y uso linguístico. In: Interfaces. Vol. 6 n. 1 (outubro 2015), p. 124-131.

    Sounds of Speech (website). Disponível em: <https://soundsofspeech.uiowa.edu/spanish>. Acesso em: 5 Set. 2021.   



    Gabarito da Professora: Letra C.