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ID
5083123
Banca
IADES
Órgão
SES-DF
Ano
2020
Provas
Disciplina
Enfermagem
Assuntos

Uma puérpera encontra-se em centro obstétrico, 15 minutos após o parto normal, primípara e com tipagem sanguínea A negativo. O recém-nascido (RN) é colocado em contato pele a pele com a mãe, e a enfermeira realiza avaliação do Apgar de primeiro minuto, na qual o RN se encontrava chorando, com FC > 100 bpm, com cianose em extremidades e membros flácidos. Após estímulo tátil, o RN evolui com movimento corporal ativo e mantém todos as outras características citadas. De forma concomitante, a enfermeira obstetra realiza assistência à dequitação, por meio do manejo ativo. Logo após, faz a palpação abdominal e percebe que o útero não formou o globo de Pinard. A enfermeira realiza a estimativa visual de perda sanguínea pós-parto, com contagem de quatro compressas encharcadas. A paciente se encontra desorientada, levemente hipocorada, sem força muscular, com PA = 70 mmHg x 55 mmHg; FR = 29 irpm; FC = 120 bpm; e SatO2 = 97%.

Acerca desse caso clínico e dos conhecimentos correlatos, julgue o item a seguir.

A puérpera deve receber a dose da imunoglobulina anti-D em até 72 horas após o parto, e, mesmo após esse procedimento, o respectivo Coombs indireto será positivo na próxima gestação.

Alternativas
Comentários
  • Imunoglobulina Humana Específica Anti-D (Rho) deve ser administrada para todas mulheres Rh-D negativo com ameaça de aborto após 12 semanas de gestação. Onde a hemorragia persistir, intermitentemente, a injeção deve ser repetida, aproximadamente, em intervalos de 6 em 6 semanas após o parto.

    A imunoglobulina anti-D deve ser administrada em mulheres grávidas D-negativas que estão expostas a células vermelhas do D-positivo fetais, estando em risco para o desenvolvimento de anticorpos anti-D e nas seguintes situações:

    • Entre a 28ª e a 34ª semana de gestação de todas as mulheres com Coombs indireto negativo e com parceiros Rh positivos1,2
    • Após o parto de mães com Coombs indireto negativo e recém-nascidos Rh positivo1,2.
    • Em casos de aborto e ameaça de aborto.
    • Gravidez molar nas primeiras 12 semanas.
    • Gravidez ectópica nas primeiras 12 semanas.
    • Biópsia de vilosidades coriônicas, cordocentese e amniocentes.
    • Hemorragias transplacentárias.
    • Procedimentos invasivos.

  • O teste de Coombs será negativo na próxima gestação.