Certo
A política monetária é um tipo de política econômica para o controle de dinheiro em circulação, para taxas de juros e do crédito de um país. Esta política é feita através de uma autoridade monetária. A autoridade responsável por esse controle é o Banco Central, que busca o equilíbrio alterando a oferta de moeda e determina as taxas de juros, estimulando ou reduzindo a economia. No Brasil as políticas monetárias são executadas pelo Banco Central (BACEN) e são normalizadas pelo Conselho Monetário Nacional. Já as taxas de juros são controladas pelo Comitê de Política Monetária do Banco Central (COPOM).
Na política monetária expansionista, o Banco Central aumenta a oferta de moeda ao país e diminui as taxas de juros com o objetivo de crescer a economia e expandir o consumo.
Quando isso é feito, a demanda por bens e serviços aumentam e com as taxas de juros mais baixas, as empresas contraem mais empréstimos para atender a procura. Se a oferta não é toda atendida, ocorre um aumento dos preços, ou seja, aumento da inflação.
A política expansionista tem como vantagem a expansão da economia, porém, a desvantagem de manter o país sujeito à inflação.
A política monetária contracionista é realizada quando acontece o inverso, ou seja, a diminuição do PIB e do consumo dentro de uma economia.
A política orçamental, ou política fiscal, é um ramo da política econômica que define o orçamento e seus componentes, os gastos públicos e impostos como variáveis de controle para garantir e manter a estabilidade econômica, amortecendo as flutuações dos ciclos econômicos e ajudando a manter uma economia crescente, o pleno emprego e a inflação baixa.
Política fiscal expansionista: É a tomada de medidas econômicas que objetiva gerar um aumento da despesa pública ou redução de impostos.
Política fiscal contracionista:É a tomada de decisões que visa uma redução de gastos governamentais público ou aumento os impostos, ou ainda uma combinação de ambos.
Logo,
Há uma relação inversa entre taxa de juros e investimento. Assim, quanto maior a taxa de juros, menor o investimento e vice-versa.
Uma expansão monetária diminui a taxa de juros, o que faz o investimento aumentar.
Já uma expansão fiscal aumenta a taxa de juros, o que faz o investimento diminuir.
Portanto, de fato, a expansão monetária incentiva mais o investimento do que a expansão fiscal
https://www.dicionariofinanceiro.com/politica-monetaria/
https://pt.wikipedia.org/wiki/Pol%C3%ADtica_or%C3%A7amental
CORRETO.
Mais uma questão que é possível resolver graficamente, usando apenas o modelo IS-LM:
A expansão de gastos desloca a curva IS para a direita. Efetivamente há aumento da renda, mas também dos juros. JUROS MAIS ALTOS REDUZEM A DEMANDA POR INVESTIMENTOS.
Por outro lado, a expansão monetária, no curto prazo, desloca a curva LM para a direita (expansão da oferta de saldos monetários reais). Também há aumento de renda, mas nesse caso os juros caem (graficamente, o novo ponto de intersecção das curvas IS-LM fica mais para baixo no eixo vertical, da taxa de juros). JUROS MAIS BAIXOS AUMENTAM A DEMANDA POR INVESTIMENTOS.
Também é possível resolver pela ótica exclusivamente da oferta: uma política fiscal não altera a oferta monetária (apenas a demanda). Uma política monetária, ao contrário, expande a oferta de encaixes monetários reais (M/P), aumentando-se assim também a oferta de moeda para investimentos. QUANTO MAIOR A OFERTA, MENOR O PREÇO DA MOEDA PARA INVESTIR.
Enunciado: "Uma política de expansão monetária incentiva mais o investimento do que uma política de expansão fiscal'.
Expansão monetário = maior oferta de moeda em circulação e/ ou menor taxa de juros (que incentiva empréstimos de capital pelas empresas e consumidores, para investimentos ou consumo)
Expansão fiscal = Maiores gastos pelo Estado, mais impostos para saldar as dívidas públicas, menos dinheiro para empresas e consumidores = menos investimentos e consumo.
Portanto,a expansão monetária incentiva o investimento. A expansão fiscal desestimula o investimento.