Moreira e Silva Junior (2017) colocam que “o conhecimento escolar presente no currículo deve ser significativo
e relevante, para que os alunos por ele se interessem
e o apreendam. Questionar o conhecimento poderoso,
valorizar as experiências cotidianas e as vivências dos
alunos, assim como considerar as diversas culturas na
escola pode ajudar a introduzir novos discursos e novas
perspectivas em relação à sala de aula. Pode, talvez,
favorecer aos alunos conhecer e respeitar as diferentes lutas travadas durante o processo de constituição
e produção desse conhecimento. Pode, ainda, desafiar
o discurso hegemônico, tornando evidente que não há
um conhecimento apenas, mas diversos discursos, proferidos por diversas vozes que contribuem para essa
construção”. Segundo os autores, o currículo capaz de
permitir que os estudantes atribuam um novo sentido ao
mundo, propondo e desenvolvendo novas ações, podendo favorecer o surgimento de mais cidadãos engajados
no processo de construção de uma nova sociedade, mais
justa e democrática, é aquele organizado com base no
conhecimento