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I – Sɑí mɑis cedo do trɑbɑlho, ɑs 10 horɑs.
→ Em locuções ɑdverbiɑis indicɑtivɑs de horɑ o ɑcento grɑve é obrigɑtório.
II – O cɑchorro estɑvɑ ὰ espreitɑ nɑ portɑ do quɑrto.
→ Temos umɑ locuçα̃o ɑdverbiɑl de bɑse femininɑ, logo o ɑcento grɑve estά correto.
III – Iremos ὰ Brɑsíliɑ durɑnte ɑs fériɑs.
→ “Quem vɑi ɑ, voltɑ de (crɑse prɑ quê?)” / “Quem vɑi ɑ, voltɑ dɑ (crɑse hά)”.
Obs.: Se o topônimo estiver especificɑdo, crɑse certɑ: “Fui ὰ lindɑ Ipɑnemɑ cɑntɑdɑ por Vinícius.”.
IV – Entreguei seu presente ὰquele homem.
→ O verbo entregɑr rege preposiçα̃o ɑ + ɑ do pronome demonstrɑtivo ɑquele, crɑse nele.
→ GɑBɑRITO. B
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GABARITO - B
Sim, a II e IV estão corretas.
II) O c estava à espreita na porta do quarto.
JUSTIFICATIVA:
Acentuamos o “a” que inicia locuções (adverbiais, prepositivas, conjuntivas) com palavra FEMININA: à beça; à beira de; à cata de; à custa de; à deriva; à direita; à distância; à espreita; à esquerda; à exceção de; à feição de; à força; à francesa; à frente (de); à luz (“dar à luz um filho”); à mão; à maneira de; à medida que; à mercê de; à míngua
IV) Entreguei seu presente àquele homem.
Existe um método prático e rápido de identificar se há ou não crase antes de aquele e aquela. Basta substituir por a este ou a esta.
Entreguei seu presente A ESTE homem.
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I – Saí mais cedo do trabalho, as 10 horas.
Usamos crase diante de Horas.
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III – Iremos à Brasília durante as férias.
Quem vai a e volta da = crase
Quem vai a e volta de = sem crase.
Iremos a Brasília / Voltaremos de Brasília.
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Bons estudos!
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gaba B
Vou a, volto Dá, CRASE HAVERÁ
Vou a, volto De, CRASE PRA QUÊ?
Vou a Brasília, volto De Brasília!
pertencelemos!
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I – Saí mais cedo do trabalho, as 10 horas.
Incorreto. Na indicação de horas, deve-se marcar o fenômeno crásico. Correção: "Saí mais cedo do trabalho, às 10 horas";
II – O cachorr* estava à espreita na porta do quarto.
Correto. Há uma locução cujo núcleo (palavra principal) é um substantivo feminino (espreita), de modo que se marca o fenômeno da crase;
III – Iremos à Brasília durante as férias.
Incorreto. Em geral, os topônimos que designam cidades repelem o artigo "a", de sorte que não há aglutinação de "a" preposição e "a" artigo. Logo, o fenômeno da crase inexiste. Também é possível raciocinar desta maneira: se volto DE Brasília, vou A Brasília. Correção: "Iremos a Brasília durante as férias";
IV – Entreguei seu presente àquele homem.
Correto. Via de regra, não se marca a crase diante de pronomes demonstrativos; no entanto, em se tratando dos pronomes aquele(s), aquelas(s), aquilo, pode-se marcar, a depender da regência do verbo. Observe que este é bitransitivo: requer um complemento verbal direto (seu presente) e outro indireto (àquele homem) regido pela preposição "a". Esta se funde com o "a" do pronome demonstrativo. Desta forma: "Entreguei seu presente a + aquele homem = àquele homem.
Exposto isso, infere-se que somente as assertivas II e IV apresentam correção.
Letra B