ERRADA - A Gestalt-terapia é uma prática psicoterapêutica que se orienta por uma visão integradora do homem, a singularidade da experiência, o processo de aceitação da ambigüidade e o suporte para o conflito existencial é um olhar global da abordagem.
A Gestalt-terapia é uma prática psicoterapêutica que se orienta por uma visão integradora do homem, procurando vê-lo como um todo, não como um "neurótico", um "esquizofrênico" ou como um "isso" ou "aquilo". A patologia é apenas mais uma das várias partes do todo que aquele indivíduo é, e sua "doença" é encarada como a maneira mais "saudável" que encontrou para enfrentar situações insuportáveis ou conscientemente inconciliáveis.
Não significa que há uma negação do estado patológico, do sofrimento do paciente pelo estado em que se encontra. Somente é feito um novo enfoque, baseado na constatação que - através de tal estado - a pessoa foi capaz de sobreviver e de chegar até ali, ao ponto em que está. E, assim como houve uma necessidade para esta pessoa organizar-se desta maneira, a Gestalt-terapia questiona se não haveria outras maneiras, outras formas de ser e viver, que possam atender mais precisamente ao momento na qual a pessoa vive - suas necessidades atuais (RODRIGUES, 2000).
Ela parte do pressuposto que cada indivíduo apresenta sua específica organização interna, pois cada ser é único e inigualável e o seu funcionamento é sua melhor tentativa de se adaptar ao meio. Logo, se houve uma estrutura constituída para dar conta de um problema sofrido, esta estrutura teve sua necessidade, surgiu para uma função em alguma época e se hoje é tida como uma "doença" é porque se encontra desatualizada em relação ao contexto presente de vida.
Por isso, o trabalho clínico é voltado para uma ampliação da consciência do indivíduo sobre seu próprio funcionamento, sobre como ele age ou como se bloqueia em sua tentativa para alcançar seu próprio equilíbrio.
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